O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta sexta-feira, 29, que o setor educacional do Brasil não vai mais fazer parte do Mercado Comum do Sul (Mercosul) . Segundo o ministro Abraham Weintraub, a decisão de sair do grupo foi tomada após avaliação de que os investimentos nos últimos anos não geraram "resultados concretos".
“Após 28 anos, não há resultados concretos e objetivos para a gente mostrar e a despesa e o custo foi grande”, afirmou o ministro que disse estimar o "gasto de R$ 30 milhões com as reuniões".
Segundo a pasta, as parcerias iniciadas serão mantidas sem prejuízo às partes como, por exemplo, o reconhecimento da equivalência dos estudos no âmbito da educação básica de alunos que estudam fora do país e que são pertencentes ao bloco assim como o sistema de acreditação de cursos de graduação do Mercosul (ARCU-SUL). Os bolsistas também terão o benefício mantido.
A saída significa que o Brasil deixa de participar das reuniões do bloco e passa a ter relações e acordos bilaterais na área.
O governo brasileiro ressalta que não está rompendo relações com os países vizinhos. O diálogo permanece e futuros acordos, que tragam entregas efetivas, poderão ser firmados bilateralmente como por exemplo a implementação do bilinguismo nas escolas.
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