Fechar
GP1

Brasil

Temer diz que fechar fronteira a venezuelanos é 'incogitável'

As senhas seriam uma medida para organizar os venezuelanos, que chegam em média "entre 700 e 800 ao dia", afirmou Temer.

O presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira, 30, que o fechamento da fronteira brasileira a venezuelanos é algo "incogitável" e "inegociável". Ele afirmou ainda que a possibilidade de distribuição de senhas serviria para atender a diferentes demandas dos recém-chegados, como a compra de alimentos e remédios e a permanência no País.

As senhas seriam uma medida para organizar os venezuelanos, que chegam em média "entre 700 e 800 ao dia", afirmou Temer, em passagem pelo Rio para acompanhamento da intervenção federal na Segurança Pública do Estado.

  • Foto: Renato Costa/FramePhoto/Estadão ConteúdoPresidente Michel TemerPresidente Michel Temer

"Ou as pessoas não sabem ler ou não querem ler. O fechamento da fronteira é incogitável e inegociável. Não há isso, não haverá isso", disse, comentando o que acredita ser um mal entendido em suas declarações sobre a situação dos venezuelanos, e fazendo alusão a tratados internacionais assinados por ele.

"É um verdadeiro êxodo, que está criando grandes problemas em todos os países", declarou, mencionando a Colômbia, o Peru e o Equador.

Na quarta-feira, o presidente afirmou à Rádio Jornal, de Pernambuco, que estava sendo avaliado esquema para limitar a entrada de venezuelanos, mediante senhas: "Eles pensam em, quem sabe, colocar senhas de maneira que entrem 100, 150, 200 por dia e cada dia entre um pouco mais para organizar essas entradas".


NOTÍCIAS RELACIONADAS

Temer decreta uso das Forças Armadas para segurança em Roraima

Rosa Weber determina que União apresente documentos sobre Roraima

Governo federal vai enviar 120 homens da Força Nacional a Roraima

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.