Fechar
GP1

Brasil

Polícia do ES conclui que pastor molestou filho e enteado antes de matá-los

De acordo com a polícia, o pastor George Alves foi o autor da morte do filho Joaquim Alves Salles, de 3 anos e do enteado, Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos.

Nesta quarta-feira (23) a Polícia Civil do Espírito Santo divulgou o resultado do inquérito policial que investigava a morte de duas crianças carbonizadas em Linhares, no mês de abril. De acordo com a polícia, o pastor George Alves foi o autor da morte do filho Joaquim Alves Salles, de 3 anos e do enteado, Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos.

  • Foto: DivulgaçãoPastor George AlvesPastor George Alves

Em depoimento, George disse que estava sozinho com as crianças quando os mesmos morreram em um incêndio que só atingiu o quarto dos garotos. A mãe das crianças, Juliana Salles, estava com o filho mais novo do casal em Minas Gerais, onde participava de um congresso. A polícia descarta o envolvimento da mãe no crime.


Pena

O pastor George Alves está preso preventivamente e a justiça prorrogou a prisão por mais 30 dias. Ele foi indiciado por duplo homicídio triplamente qualificado e duplo estupro de vulneráveis e a soma das penas pode chegar a 126 anos de prisão.

Abuso sexual

Além de abusar sexualmente das duas crianças, o pastor as teria agredido, deixando marcas de sangue das vítimas no banheiro. De acordo com o delegado André Jaretta, George ateou fogo nas crianças ainda com vida.

“Com as duas vítimas ainda vivas, porém desacordadas, o investigado as levou até o quarto, as colocou na cama e ateou fogo nas crianças, fazendo com que elas fossem mortas com o calor do fogo”, explicou o delegado. Depois do início do incêndio o acusado foi para a parte externa da residência e vizinhos que tiveram que arrombar o portão para tentar socorrer as crianças.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.