Sem divulgar nomes, a Procuradoria Geral da República (PGR) informou que em dezembro o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso, determinou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônicos de investigados no inquérito dos portos, que investiga o presidente Michel Temer de favorecer empresários do setor. O pedido foi feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
- Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão ConteúdoRaquel Dodge
A PGR não costuma divulgar dados das investigações, principalmente das que correm sob sigilo na Justiça, mas teve que se manifestar após comentários do delegado Cleyber Malta Lopes, da Polícia Federal (PF), que é o responsável pelo caso. Segundo informações divulgadas pelo Jornal Nacional no último sábado (24) a PF pediu a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico de Temer.
O inquérito dos portos ganhou maior notoriedade após o diretor da Polícia Federal, Fernando Segóvia, falar em entrevista que não encontrou nenhuma irregularidade ou corrupção e sugerir o arquivamento do mesmo. Cabe lembrar que Segóvia foi indicado por Temer para assumir a diretoria da PF.
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