Nesta segunda-feira (22), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, decidiu que o julgamento sobre o pedido de suspensão do inquérito sobre o presidente Michel Temer deverá ser agendado somente após a conclusão da perícia no áudio da conversa entre Temer e o dono da JBS, Joesley Batista.
No sábado (20), o ministro Luiz Edson Fachin, relator do caso, já havia decidido levar ao plenário o pedido da defesa de Temer para suspender o inquérito.
Segundo Cármen Lúcia, foi o próprio ministro quem condicionou a inclusão do tema em pauta após "concluída e juntada aos autos a perícia, sobre ela imediatamente (intimem-se) o procurador-geral da República e os defensores para que, com urgência, no prazo de 24 horas, se manifestem".
- Foto: Dida Sampaio/Estadão ConteúdoCarmén Lúcia
De acordo com o G1, Fachin afirmou que o julgamento da suspensão do inquérito depende "do integral cumprimento" da perícia. Cármen Lúcia diz que levará o tema ao plenário assim que o relator, ministro Fachin, estiver habilitado a votar.
"A gravidade e a urgência da deliberação do tema pelo plenário conduzem-me a liberar a pauta. Quando o ministro relator avisar estar habilitado a levar a questão, o pedido será julgado em sessão que será comunicada previamente aos ministros deste tribunal", afirmou a presidente em decisão de 12h50, e que foi divulgada por volta das 15h.
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