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PF investiga desvios de recursos em obras de estradas do TO

O prejuízo estimado é cerca de R$ 1,5 milhão.

Na manhã desta segunda-feira (03), a Polícia Federal (PF) junto com o Ministério da Transparência, Fiscalização e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram a Operação Rota 26. A operação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que desviava recursos públicos de obras de implantação e recuperação de estradas vicinais em projetos de assentamento de municípios do Tocantins.

Policiais federais e auditores da CGU cumpriram 21 mandados de busca e apreensão e 18 de condução coercitiva. O prejuízo estimado é cerca de R$ 1,5 milhão.


Irregularidades como deficiência na elaboração de projetos de engenharia; impropriedades no acompanhamento e fiscalização de obras; sobreposição de projetos para um mesmo trecho; serviços não executados e pagos; e obras executadas fora da área dos assentamentos ou fora da área de acessos a estes foram encontradas pela controladoria.

Ainda segundo o órgão, os projetos eram executados e fiscalizados pela Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Estado (Incra). “Os desvios contavam com a participação de servidores públicos do Incra, agentes municipais, empresários, ex-servidores e ex-prefeitos”, informou a controladoria, por meio de nota.

De acordo com a Agência Brasil, o nome da operação é uma referência a uma famosa estrada americana que foi desativada em razão do surgimento de estradas mais modernas. O número 26 é mencionado para identificar a Superintendência Regional do Incra no estado do Tocantins (SR-26).

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