A 7ª Vara Federal iniciou, a pedido do juiz Marcelo Bretas, o levantamento e avaliação de todos os bens apreendidos até agora nas operações da Lava Jato no Rio de Janeiro. A intenção do magistrado é levar essas apreensões a leilão e reverter o lucro obtido aos cofres públicos.
De acordo com informações do G1, a medida seria tomada a cada processo que for concluído. Se o réu for condenado, a Justiça determinará o leilão de seus bens apreendidos. O cálculo inicial é que o valor possa ultrapassar R$ 1 bilhão.
- Foto: Divulgação/PFPorsche de Eike apreendido durante a Operação Eficiência
No rol de acusados que podem ter os bens leiloados estão o governador do Rio Sérgio Cabral e sua mulher, Adriana Ancelmo; os empresários Eike Batista, Fernando Cavendish e Miguel Skin, além do ex-secretário de Saúde do RJ, Sérgio Côrtes.
O leilão pode ocorrer mesmo se os réus recorrerem a outras instâncias após a condenação. Desde 2010, houve uma mudança determinada pelo Conselho Nacional de Justiça. A chamada "alienação antecipada" possibilitou a venda do bem apreendido em leilão antes do término da ação penal.
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