Oito investigados da Operação Carne Fraca deixaram a sede da Polícia Federal, em Curitiba, na madrugada desta quarta-feira (22). Eles não tiveram a prisão temporária prorrogada pelo juiz federal Marcos Josegrei da Silva.
De acordo com informações do G1, ao todo 11 pessoas foram presas temporariamente na operação, e o prazo das detenções terminava na terça-feira (21).No entanto, por decisão do juiz, três investigados continuam presos: o advogado Rafael Nojiri Gonçalves e os fiscais do Ministério da Agricultura Antônio Garcez da Luz e Brandízio Dario Júnior.
- Foto: Anderson Grossl/RPCAdvogados aguardam os investigados na Carne Fraca
Além dos 11 presos temporários, há outros 25 preventivos, que não têm prazo para deixar a prisão, e um empresário que é considerado foragido. Nilson Alves Ribeiro, que vive na Itália, é suspeito de pagar R$ 350 mil em propina para fiscais do Ministério da Agricultura do Paraná, em troca de uma licença para abate de carne de cavalo no frigorífico Oregon, seu parceiro.
Carne Fraca
Na sexta-feira (17), a Polícia Federal deflagrou a Operação Carne Fraca, com o objetivo de combater a corrupção de agentes públicos federais e crimes contra Saúde Pública. Segundo a PF, o caso envolve grandes empresas, como a JBS (de marcas como Friboi, Swift e Seara) e BRF (marcas como Sadia e Perdigão) por comercializarem carne estragada no Brasil e no exterior.
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