Foi publicada nesta terça-feira (14) no Diário Oficial do Espírito Santo que a Polícia Militar do estado instaurou os primeiros inquéritos policiais militares (IPMs) e de processos administrativos que pode resultar na demissão de 161 militares envolvidos no aquartelamento. A paralisação dos policiais começou há dez dias.
“Serão publicados procedimento administrativo disciplinar rito ordinário [para quem tem menos de dez anos de PM] ou Conselho de Disciplina [para quem tem mais de dez anos de PM] de 161 policiais militares. Os procedimentos demissionários têm prazo inicial de 30 dias para serem concluídos”, diz a nota, divulgada nesta segunda-feira (13).
Ainda segundo o governo, também serão publicados os IPMs de dois tenentes-coronéis, um major, e um capitão da reserva remunerada. De acordo com informações da Veja, essas publicações são os primeiros inquéritos instaurados de 703 policiais investigados.
- Foto: Wilton Júnior/Estadão ConteúdoPMs voltam às ruas no Espírito Santo
Na última sexta-feira (10), 703 militares foram indiciados pela Polícia Militar pelo crime de revolta. Caso sejam condenados, os PMs poderão pegar de 8 a 20 anos de prisão em presidio militar e serem expulsos da corporação. De acordo com André Garcia, secretário de Segurança Pública, os policiais foram indiciados pelo crime militar de revolta por estarem armados e aquartelados nos batalhões.
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