A polícia de Minas Gerais em parceria com os policiais de São Paulo prenderam três suspeitos de envolvimento na morte da jovem de Guapiaçu (SP), que foi encontrada morta dentro de um córrego em São José do Rio Preto (SP), na noite desta quinta-feira (02).
O crime aconteceu depois que Kelly Cristina Camaduro, de 22 anos, deu carona que foi combinada pelo WhatsApp. O corpo de Kelly foi encontrado durante a tarde de quinta em um córrego entre as cidades de Frutal e Itapagipe. A declaração de óbito aponta que ela foi vítima de asfixia e estrangulamento.
- Foto: Facebook/Kelly CamaduroKelly Camaduro
Um dos suspeitos, apontado como o passageiro que viajou com a radiologista será encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Frutal ainda nesta sexta-feira (03). De acordo com informações do G1, os outros dois detidos, que podem estar ligados ao desmanche do carro da vítima, devem ser mantidos em São José do Rio Preto.
Radiologista marcou carona por whatsapp
A radiologista foi vista pela última vez na tarde de quarta-feira (01), quando deixou São José do Rio Preto, onde residia, com destino a Itapagipe, no Triângulo Mineiro, para visitar o namorado e a família.
A polícia apurou que Kelly havia oferecido carona em um grupo de WhatsApp, por meio do qual combinou a viagem com um casal. No horário da saída, no entando, apenas um rapaz apareceu e viajou com a jovem.
Ainda segundo a polícia, o último contato que a radiologista fez com a família foi quando parou para abastecer o veículo em um posto de combustíveis. Depois disso, a família diz que perdeu o contato com a jovem. Câmeras do circuito de segurança de um pedágio mostram a moça passando pela praça de pedágio dirigindo. Logo depois, o carro volta, mas é um homem que está no volante.
A PM informou que a jovem foi encontrada seminua em um córrego. A calça que ela usava no dia do desaparecimento foi achada a cerca de 3 Km de distância do corpo. A Polícia Civil de Frutal não confirmou se houve violência sexual.
Namorado pediu para Kelly ter ‘cuidado’
Kelly Camaduro conversou com o namorado horas antes de desaparecer. O engenheiro civil Marcos Antônio da Silva, de 28 anos, chegou a demonstrar preocupação com a viagem: “Cuidado”, escreveu horas antes do desaparecimento.
- Foto: Whatsapp/Marcos Antônio da SilvaNamorado de Kelly conversou com ela horas antes do desaparecimento
Marcos relatou que, durante as últimas trocas de mensagens entre o casal por WhatsApp, na noite de quarta, a jovem escreveu, por volta de 18h35, que estava iniciando a viagem e que uma menina havia desistido da carona. Já às 19h23, ela voltou a enviar notícias, comunicando que estava abastecendo o veículo. A última vez que Kelly acessou o aplicativo foi às 19h24.
- Foto: Facebook/Kelly CamaduroKelly Camaduro e seu namorado
“Ela era acostumada a viajar e compartilhar carona e, geralmente, me mandava foto de quem era a pessoa que iria acompanhá-la. Dessa vez, como foi uma moça que ligou para ela combinando por telefone, não tinha imagens. Na ligação, ela me contou que iria esta moça e o namorado dela, mas, na hora de embarcar, só o rapaz apareceu. Eu sempre ficava preocupado com ela e mandei mensagem pedindo para ela tomar cuidado. Às 20h23, voltei a procurá-la e ela não apareceu mais”, contou o engenheiro.
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