A Polícia Federal acredita que as irregularidades na Petrobras podem ter causado um prejuízo de R$ 42,8 bilhões. A conclusão foi anexada em um dos processos da Operação Lava Jato, responsável por investigar um esquema criminoso de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro na estatal.
De acordo com o G1, a estatal informou que o prejuízo adquirido com a corrupção, até o momento é de R$ 6 bilhões. Já o Ministério Público Federal (MPF), considerava que o rombo passaria de R$ 20 bilhões.
A Polícia Federal chegou à estimativa de R$ 42 bilhões, usando como base a tabela com os pagamentos indevidos envolvendo as empresas investigadas pela operação.
Réus que firmaram acordo de delação premiada para repassar informações sobre o esquema de corrupção em troca de redução nas penas em caso de condenação, afirmaram para a força tarefa da operação, que a propina variava entre 1% e 3% do valor total do contrato e aditivo.
Já a análise da Polícia Federal considera que muitos contratos foram fechados em percentuais bem próximos do valor máximo de 20% acima das estimativas de referência da Petrobras. Especialmente os contratos envolvendo obras para implantação da Refinaria Abreu e Lima (RNEST) e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ).
Cartéis
No decorrer das investigações, a polícia descobriu que as empreiteiras se organizavam em cartel para vencer licitações e se beneficiar de aditivos aos contratos. Essas empresas pagavam propina a diretores e gerentes da Petrobras, operadores e a partidos políticos como PP, PT e PMDB por doação eleitoral. As legendas negam tenham recebido dinheiro ilícito.
Propina desde 1978
O delator Eduardo Musa, ex-funcionário da Petrobras, informou por meio de depoimento a Polícia Federal, que o pagamento de propina na Petrobras acontece desde 1978. Musa trabalhou na estatal entre 1978 a 2009. Ele contou que ouvia falar sobre pagamentos de vantagem indevida nas mais diversas áreas, porem só em 2006 é que tomou conhecimento de forma direta.
De acordo com o G1, a estatal informou que o prejuízo adquirido com a corrupção, até o momento é de R$ 6 bilhões. Já o Ministério Público Federal (MPF), considerava que o rombo passaria de R$ 20 bilhões.
Imagem: Reprodução A conclusão foi anexada em um dos processos da Operação Lava Jato.
A Polícia Federal chegou à estimativa de R$ 42 bilhões, usando como base a tabela com os pagamentos indevidos envolvendo as empresas investigadas pela operação.
Réus que firmaram acordo de delação premiada para repassar informações sobre o esquema de corrupção em troca de redução nas penas em caso de condenação, afirmaram para a força tarefa da operação, que a propina variava entre 1% e 3% do valor total do contrato e aditivo.
Já a análise da Polícia Federal considera que muitos contratos foram fechados em percentuais bem próximos do valor máximo de 20% acima das estimativas de referência da Petrobras. Especialmente os contratos envolvendo obras para implantação da Refinaria Abreu e Lima (RNEST) e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ).
Cartéis
No decorrer das investigações, a polícia descobriu que as empreiteiras se organizavam em cartel para vencer licitações e se beneficiar de aditivos aos contratos. Essas empresas pagavam propina a diretores e gerentes da Petrobras, operadores e a partidos políticos como PP, PT e PMDB por doação eleitoral. As legendas negam tenham recebido dinheiro ilícito.
Propina desde 1978
O delator Eduardo Musa, ex-funcionário da Petrobras, informou por meio de depoimento a Polícia Federal, que o pagamento de propina na Petrobras acontece desde 1978. Musa trabalhou na estatal entre 1978 a 2009. Ele contou que ouvia falar sobre pagamentos de vantagem indevida nas mais diversas áreas, porem só em 2006 é que tomou conhecimento de forma direta.
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