Problemas como malária e desnutrição seguem afligindo a Terra Indígena Yanomami, dois anos após o início da operação do Governo Lula (PT) contra o garimpo ilegal. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo .
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que o aumento dos casos de malária ocorreu por conta da ampliação do atendimento e da testagem. Além disso, a pasta informou que houve redução nas mortes.
“A precarização dos serviços e dos sistemas de saúde indígena até 2022 resultou em uma situação de emergência sanitária por desassistência no Território Indígena Yanomami”, declarou o Ministério da Saúde.
Apesar de o número de mortes por malária ter caído 35%, os casos da doença subiram de 14 mil para 18 mil, atingindo mais da metade dos 32 mil indígenas da região. Fatores como a localização remota e a mobilidade dos Yanomamis dificultam o trabalho das equipes de saúde.