O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou o descarte de 195,22 mil urnas eletrônicas do modelo UE 2009, no Brasil. Os equipamentos atingiram o fim de sua vida útil, que é estimada em cerca de dez anos ou seis eleições.

O procedimento faz parte do Plano de Logística Sustentável, iniciado em agosto de 2024, com a retirada dos primeiros equipamentos. O processo de desmontagem das urnas envolve a separação de materiais como metais, plásticos e placas eletrônicas, que logo depois são triturados para garantir a descaracterização.

Foto: Alef Leão/GP1
Inauguração do novo depósito de urnas eletrônicas

De acordo com informações do TSE, 98% dos materiais são reaproveitados, e o restante é destinado a aterros sanitários certificados, que estejam em conformidade com normas ambientais.

O descarte desses materiais é realizado pela empresa NGB Recuperação e Comércio de Metais, em Guarulhos (SP), sob a vigilância de servidores do TSE. A organização tem até junho de 2025 para concluir o trabalho.

Quase 2 toneladas descartadas

Até o momento, o total de urnas descartadas soma 1,87 toneladas, incluindo baterias e outros materiais. “Esses procedimentos exigidos garantem uma destinação ambientalmente adequada”, divulgou a Justiça Eleitoral.