Na sexta-feira (31), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , celebrou a libertação de seis prisioneiros americanos na Venezuela e agradeceu à sua equipe pelo empenho na negociação.
Trump também elogiou Richard Grenell, enviado a Caracas para se reunir com o ditador venezuelano, Nicolás Maduro. Segundo ele, uma das principais missões de Grenell na visita foi garantir a libertação dos americanos detidos.
“Acabo de ser informado de que estamos trazendo para casa seis reféns da Venezuela. Obrigado a Ric Grenell e a toda a minha equipe – bom trabalho!”, escreveu Trump em sua rede social, Truth Social.
O número exato de americanos presos na Venezuela é incerto, mas autoridades já declararam publicamente que ao menos nove estavam detidos. O governo de Maduro acusa a maioria deles de terrorismo e alega que alguns seriam “mercenários” de alto nível. A administração americana, por sua vez, sempre negou.
Em comunicado, o governo venezuelano afirmou que, durante a reunião no Palácio de Miraflores, Maduro propôs uma "agenda zero para um novo começo nas relações bilaterais", interrompidas desde 2019. No entanto, a Casa Branca destacou que não permitirá a compra de petróleo da Venezuela, diferentemente da gestão de Joe Biden, que flexibilizou sanções e concedeu licenças para empresas estrangeiras, incluindo a americana Chevron, operarem no país.