Os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa , réus por participação no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, arrolaram cerca de 70 testemunhas de defesa na ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal ( STF ). O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, ainda vai decidir se as pessoas indicadas poderão ser ouvidas.
Entre as possíveis testemunhas, a defesa de Chiquinho Brazão arrolou o prefeito do Rio, Eduardo Paes , e as promotoras Simone Sibílio e Leticia Emile, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, responsáveis pela investigação inicial do caso.
Os advogados de Domingos Brazão indicaram, o ex-deputado Eduardo Cunha, os deputados federais Reimont (PT-RJ) e Otoni de Paula (MDB-RJ), além das promotoras já citadas.
Já a defesa de Rivaldo Barbosa também arrolou as promotoras, além de investigadores da Polícia Civil do Rio e o delegado Giniton Lages, que também é investigado e atuou na apuração inicial do crime.
As oitivas das testemunhas ainda não têm data definida.