O Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou o presidente afastado do Solidariedade, Eurípedes Júnior , acusado dos crimes de organização criminosa, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral. Ele está preso desde o dia 15 de junho.
Alvo da Operação Fundo do Poço, deflagrada pela Polícia Federal, Eurípedes Júnior é investigado por suspeita de ter desviado R$ 36 milhões do fundo eleitoral do PROS, partido que se fundiu com o Solidariedade em 2022.
Além de Eurípedes Júnior, também foram denunciados Berinaldo da Ponte, ex-deputado distrital; Cintia Lourenço da Silva, tesoureira do Solidariedade; Alessandro Sousa da Silva, o Sandro do PROS, que foi candidato a deputado federal; o empresário Epaminondas Domingos do Nascimento Júnior; o cientista político Felipe Antônio do Espírito Santo; as advogadas Júlia Rodrigues Monteiro Barros e Karen Lucia Santos Rechmann; o vigilante Lusiano Francisco de Sousa; e o servidor público Márcio Xavier da Silva.
Segundo a denúncia assinada pelo promotor Paulo Roberto Binicheski, Eurípedes Júnior figura como líder da organização criminosa que gerenciava o PROS como um bem particular. Ele é acusado de enriquecer ilicitamente por meio do desvio de recursos públicos destinados à atividade político-partidária.