O ex-presidente Jair Bolsonaro realizou ato com milhares de apoiadores na manhã deste domingo (21) na praia de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Durante seu discurso, ele criticou Lula e pediu salva de palmas para Elon Musk , dono do X, que teve um embate com o ministro Alexandre de Moraes na última semana. A Secretaria de Segurança Pública local ainda não divulgou dados do número aproximado do público presente.
“Eles fizeram voltar à cena do crime o maior ladrão da história do Brasil. Um apoiador de ditaduras. O que eles querem é a ditadura, com o controle social da mídia. Acusam agora o homem mais rico do mundo, que é dono de uma plataforma cujo objetivo é fazer com que o mundo todo seja livre, que é o X, o nosso antigo Twitter. É um homem que preserva pela liberdade para todos nós, que teve coragem de mostrar com algumas provas para onde nossa democracia estava indo. Eu peço agora uma salva de palmas para Elon Musk”, disse o ex-presidente.
Além disso, Bolsonaro criticou as decisões do Tribunal Superior Eleitoral que o tornaram inelegível e sugeriu que adversários, sem citar quem, reúnem-se com traficantes no Complexo do Alemão.
“Não vamos falar de fraude, vamos considerar 2022 coisa passada, mas quando meu partido questiona dentro da lei, é multado em R$ 22 milhões. O TSE me torna inelegível porque eu sim me reuni com embaixadores, eu não me reuni com traficantes no Complexo do Alemão. Eu não coloquei do meu lado a dama do tráfico do Amazonas no ministério” disse Bolsonaro.
Outros participantes
Também participaram do ato: Michelle Bolsonaro , esposa do ex-presidente, os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano , os deputados federais Nikolas Ferreira (PL) e Gustavo Gayer (PL), que falou em inglês durante parte de seu discurso. Além deles, os filhos de Jair, Carlos Bolsonaro (vereador), Eduardo Bolsonaro (deputado federal) e Flávio Bolsonaro (senador); o deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem ; o general Walter Braga Netto , e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) marcaram presença, sem discursar.
Michelle apostou mais uma vez em um discurso com apelos para a parcela cristã da população e disse que os manifestantes estavam ali não por um homem ou uma mulher, mas por valores e "pelo reino de Deus estabelecido na Terra".