O apagão que afeta a capital paulista desde o dia 3 de novembro pode resultar em uma multa de até R$ 50 milhões para a Enel, concessionária responsável pela energia do estado. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino , afirmou que a multa será determinada caso a caso, levando em consideração a essencialidade do serviço e a dimensão da lesão.

Dino declarou que a Enel terá de 10 a 15 dias para pagar a indenização. Ele também enfatizou que o restabelecimento do serviço deve ser “imediato”. Na noite dessa segunda-feira (6), 120 mil clientes ainda estavam sem luz.

O ministro acrescentou que não há um prazo fixado para a Enel apresentar uma explicação sobre os motivos do apagão. “Se a empresa não tiver a conduta adequada, claro que vamos fixar o prazo”, afirmou. Segundo a Enel, 2,1 milhões de pessoas ficaram sem luz devido a um temporal com ventos de até 100 km/h que deixou sete pessoas mortas em São Paulo.

Na segunda-feira (6), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ameaçou entrar na Justiça caso a Enel não restabeleça a energia elétrica de 100% da população da cidade até o final desta terça. De acordo com Nunes, a empresa assumiu um compromisso público de religar a energia dos clientes que continuam sem luz no município.

A falta de energia se deu por conta do temporal com ventos de até 100 km/h que deixou sete pessoas mortas em São Paulo. A Enel, por sua vez, afirmou que 2,1 milhões de pessoas ficaram sem luz. A situação levou o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, a ameaçar entrar na Justiça contra a empresa caso a energia não seja restabelecida para toda a população da cidade até o final desta terça-feira.