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Por Júlio César Cardoso *

Imagem: ReproduçãoJúlio César Cardoso(Imagem:Reprodução)Júlio César Cardoso

Deputado federal Elvino Bohngass (PT-RS) e Cia, com todo o respeito, os senhores pertencem a um “partidinho” ordinário em que os próprios políticos petistas não se entendem e estranham-se como se fossem cachorros e gatos: Tarso Genro versus Aloizio Mercadante.

Certa feita, o “iluminado” deputado Bohngass me contestou dizendo que não via mérito na iniciativa de a ex-governadora Yeda Crusius ter zerado o déficit financeiro gaúcho, herdado dos governos anteriores, pois considerava mais importante a aplicação de recursos na Educação, aduzindo que a ex-governadora não estava dando atenção a esse setor.

Paradoxalmente, agora, o PT gaúcho do peremptório Tarso Genro, nos surpreende com a indisciplina de o governador não querer cumprir o piso nacional salarial dos professores, na forma legal como o “piso” foi aprovada pelo próprio PT, escancarando, assim, ao público, a vergonhosa podridão de divergências entre o governador Tarso Genro e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Nesse entrevero, Mercadante está com a razão. E Tarso Genro parece que perdeu o senso ao tachar de “opinião furada” (Folha de S.Paulo, 03/03) a manifestação do ministro da Educação sobre a aplicação da Lei 11.738/2008 (Piso Salarial Profissional Nacional) e sobre o reajuste de 22,22% concedido pelo governo federal.

Afinal, o PT é contra o salário digno dos professores gaúchos? Quando a Yeda era governo, o PT insuflava, de todas as formas, a greve do magistério contra a ex-governadora. E agora, Bohngass e Cia., expliquem essa pouca boa-vontade, ou negligência incomparável, do peremptório Tarso Genro para com os mestres da Educação da rede pública gaúcha?

* Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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