O PT do Piauí não tem o direito de puxar o facão para brigar pela direção da Codesvasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco) como está fazendo. Não tem porque o principal interessado no cargo é o governador Wilson Martins, que, desde que assumiu o primeiro mandato, vem se desdobrando para agasalhar os petistas no governo.
Quantos sapos o governador não terá engolido, durante o mandato-tampão, para manter o PT na base governista? Ele praticamente não mexeu na equipe que herdou do antecessor, Wellington Dias. Só saíram do governo os petistas que foram ser candidatos. Ainda assim, deixaram prepostos em suas cadeiras.
Não bastasse, Wilson fez vista grossa também para o jeito petista de governar. Assim, viu, mas fez que não viu, a farra dos alugueis de carros, o monstruoso endividamento do Estado, o desvio de recursos públicos, a transformação do Piauí num cemitério de obras públicas inacabadas, a contratação desenfreada de servidores terceirizados.
Tudo isso o governador engoliu em seco, afora outros dissabores que não chegaram ao conhecimento público. Mesmo assim, o PT bateu o pé e luta para conseguir a qualquer custo a indicação para a presidência da Codevasf. O petista indicado para o cargo é o ex-secretário de Fazenda, Antônio Neto, suplente de deputado federal.
Ora, o PT ainda está indo com muita sede ao pote. O partido precisa acordar e entender que o seu tempo no governo já passou. Agora é o PSB que está dando as cartas na política do Piauí. E o governador já indicou para a Codevasf um técnico da área, o atual secretário de Desenvolvimento Rural, Rubens Martins.
Arrisco o prognóstico: o PT não ganhará essa queda de braço com o governador. Quando tinha o poder na mão, no primeiro e no segundo mandatos de Wellington Dias, o partido perdeu a presidência da Codesvasf, imagine agora, que vive no governo de favor. Ou como um agregado.
Por fim, o próprio governador Wilson Martins não tem pano pras mangas para ficar com a Codevasf. Os cearenses, pernambucanos e baianos não deixarão nas mãos do Piauí um órgão que vem irrigado com R$ 5 bilhões para as obras de transposição do rio São Francisco. PT e PSB do Piauí estão brigando à toa.
*Zózimo Tavares é editor chefe do Jornal Diário do Povo
Quantos sapos o governador não terá engolido, durante o mandato-tampão, para manter o PT na base governista? Ele praticamente não mexeu na equipe que herdou do antecessor, Wellington Dias. Só saíram do governo os petistas que foram ser candidatos. Ainda assim, deixaram prepostos em suas cadeiras.
Não bastasse, Wilson fez vista grossa também para o jeito petista de governar. Assim, viu, mas fez que não viu, a farra dos alugueis de carros, o monstruoso endividamento do Estado, o desvio de recursos públicos, a transformação do Piauí num cemitério de obras públicas inacabadas, a contratação desenfreada de servidores terceirizados.
Tudo isso o governador engoliu em seco, afora outros dissabores que não chegaram ao conhecimento público. Mesmo assim, o PT bateu o pé e luta para conseguir a qualquer custo a indicação para a presidência da Codevasf. O petista indicado para o cargo é o ex-secretário de Fazenda, Antônio Neto, suplente de deputado federal.
Ora, o PT ainda está indo com muita sede ao pote. O partido precisa acordar e entender que o seu tempo no governo já passou. Agora é o PSB que está dando as cartas na política do Piauí. E o governador já indicou para a Codevasf um técnico da área, o atual secretário de Desenvolvimento Rural, Rubens Martins.
Arrisco o prognóstico: o PT não ganhará essa queda de braço com o governador. Quando tinha o poder na mão, no primeiro e no segundo mandatos de Wellington Dias, o partido perdeu a presidência da Codesvasf, imagine agora, que vive no governo de favor. Ou como um agregado.
Por fim, o próprio governador Wilson Martins não tem pano pras mangas para ficar com a Codevasf. Os cearenses, pernambucanos e baianos não deixarão nas mãos do Piauí um órgão que vem irrigado com R$ 5 bilhões para as obras de transposição do rio São Francisco. PT e PSB do Piauí estão brigando à toa.
*Zózimo Tavares é editor chefe do Jornal Diário do Povo
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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