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No mundo dos negócios comerciais, e principalmente neste momento econômico de crise, existe um produto que deveria ser tratado com muito carinho, mas que muitas vezes não é dada a devida atenção. Em algumas grandes empresas, já se observa uma mudança de comportamento, mas, em outras, os procedimentos continuam os mesmos.

Refiro-me à sua excelência o produto "cliente", a razão natural para a existência de uma empresa. Sem clientela não existirá atividade comercial. No mundo moderno competitivo em que vivemos, o comerciante ou o prestador de serviço que não tiver como objetivo a satisfação do cliente, estará fadado ao insucesso profissional e a encerrar sua atividade em pouco tempo. Hoje, não há mais lugar para charlatão, para enganador e para incompetente.


O empresário, qualquer que seja o seu ramo de atividade, tem que se preocupar sempre com a satisfação do cliente, atendendo-o com profissionalismo e respeito, porque dele depende a continuação positiva de seus negócios comerciais. Quantas vezes somos mal atendidos em estabelecimentos comerciais por empregados e até mesmo pelos próprios proprietários, ou por prestadores de serviços? Esses profissionais deveriam saber que um negócio comercial sem clientes, ou com clientes mal atendidos e insatisfeitos, estará fadado em pouco tempo ao fracasso. Neste momento de crise, a seriedade do profissional do comércio em encontrar formas eficazes de vender o seu produto, focalizadas no cliente, será o que vai garantir a sua sobrevivência.

Recentemente, foi realizada, em Santa Catarina, a 41ª Convenção Estadual do Comércio Lojista, onde foram abordados, entre outros temas, meios para contornar a crise e formas de aumentar a criatividade. Mas dentre os palestrantes cabe destacar a participação da jornalista e consultora de moda, Glória Kalil, que com foco no cliente assim se manifestou: "Não adianta definir o público alvo como mulher. É preciso saber qual o estilo se quer atingir. O dono da loja, gerente e atendentes precisam saber vender e dar informações."

Essas considerações têm por objetivo chamar a atenção dos profissionais do comércio quanto ao respeito que deve merecer o cliente.

*Julio César Cardoso, bacharel em Direito e servidor federal aposentado
 

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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