Depois de ser contemplado com o “filé” do governo Wilson Martins, o Partido dos Trabalhadores (PT) pode sofrer um revés. É que, Wilson Martins, não se pode negar, fez tudo para manter a coligação com os petistas, mas ficou indignado com a decisão do PT de colocar a “a faca em seu pescoço” ao afirmar que sem vaga de vice-governador na aliança governista não votará no Filho de Santa Cruz e terá candidato próprio ao Palácio de Karnak.
Ontem Martins, deixando de lado o estilo ‘Wilsinho Paz e Amor’, mostrou que tem sangue nas veias e no estilo ‘Trator’ avisou ao PT que a vaga de vice em sua chapa é do PMDB. Uma liderança política da nova base governista, que pediu reservas do seu nome, me deu a seguinte declaração: “Quem bota a faca no pescoço deve estar preparado para sangrá-lo, ou ainda, para ser sangrado”. Trocando em miúdos a extorsão mediante pressão feita pelo PT pode resultar na desgraça do partido. É que, Martins foi mais do que generoso na distribuição de secretarias e sinecuras em geral para com os petistas, mas já deixou claro que sem apoio político efetivo a ‘estrela vermelha’ vai ter que brilhar em outra constelação.
O PMDB que está noivo do PSB, mas que não havia marcado o casamento, defendeu a honra da “noiva” (a coligação governista) e já andou visitando a igreja (o Karnak) e o buffet (as secretárias estaduais) para fechar a data do enlace matrimonial. Com o “casamento” o PT tem duas saídas: ‘Coloca a viola no saco’, aceita o PMDB como “esposa” e assume a sua condição de “amante”. A segunda opção é partir para uma candidatura própria, que seria um suicídio político para o partido. Eu duvido muito que o PT tenha coragem de deixar o Governo.
Quem se acostumou a andar de Hilux, vestir terno Armani e se hospedar em hotel cinco estrelas não vai querer andar de Fusca, vestir camisa de Tergal e se hospedar em pousada de rodoviária. Mas caso enverede por este caminho o deputado estadual Themístocles Filho, sempre diplomático, mas chegado a uma ironia deu uma sugestão: “É coisa é simples. O Antônio José sai candidato a governador, o Nazareno de vice, o Wellington a senador e a outra vaga para senador vai pra Flora”, afirmou o presidente do Legislativo que completou “Pense numa chapa quente!”.
O mais engraçado é a posição do ex-governador Wellington Dias. Publicamente ele diz que o PT não deve pressionar Wilson Martins por cargos, mas pela garantia da manutenção de um “Projeto de Governo”. Já nos bastidores, mostra o seu apego às sinecuras e incita o PT a brigar pela vaga de vice. A maior prova deste jogo duplo, é que, Wellington e seus seguidores no PT conseguiram eleger Dudu Trindade vice-presidente do partido. Dias detém a maioria dos delegados do PT, mas não fez o menor esforço evitar a “faca no pescoço” de Wilson Martins. Á exemplo de quando ocupava o Karnak, Wellington não tem o menor apego a Martins. Na época, no poder, não fazia questão de esconder seu desapego ao vice (quem não lembra da tal proposta de afastamento definida como “cretina” por Wilson Martins?). Agora, ao relento, continua agindo de forma pouco digna para com o atual governador, mas temendo a face “Trator” de Wilson Martins opera às escuras. O problema, é que, Martins, tem luz própria, cresceu na preferência do eleitorado e já viu que o ex-governador do Piauí João Clímaco d’ Almeida, o “Joqueira”, tinha lá as suas razões quando afirmava em tom de ameaça aos adversários “Gunverno é Gunverno”.
Ontem Martins, deixando de lado o estilo ‘Wilsinho Paz e Amor’, mostrou que tem sangue nas veias e no estilo ‘Trator’ avisou ao PT que a vaga de vice em sua chapa é do PMDB. Uma liderança política da nova base governista, que pediu reservas do seu nome, me deu a seguinte declaração: “Quem bota a faca no pescoço deve estar preparado para sangrá-lo, ou ainda, para ser sangrado”. Trocando em miúdos a extorsão mediante pressão feita pelo PT pode resultar na desgraça do partido. É que, Martins foi mais do que generoso na distribuição de secretarias e sinecuras em geral para com os petistas, mas já deixou claro que sem apoio político efetivo a ‘estrela vermelha’ vai ter que brilhar em outra constelação.
O PMDB que está noivo do PSB, mas que não havia marcado o casamento, defendeu a honra da “noiva” (a coligação governista) e já andou visitando a igreja (o Karnak) e o buffet (as secretárias estaduais) para fechar a data do enlace matrimonial. Com o “casamento” o PT tem duas saídas: ‘Coloca a viola no saco’, aceita o PMDB como “esposa” e assume a sua condição de “amante”. A segunda opção é partir para uma candidatura própria, que seria um suicídio político para o partido. Eu duvido muito que o PT tenha coragem de deixar o Governo.
Quem se acostumou a andar de Hilux, vestir terno Armani e se hospedar em hotel cinco estrelas não vai querer andar de Fusca, vestir camisa de Tergal e se hospedar em pousada de rodoviária. Mas caso enverede por este caminho o deputado estadual Themístocles Filho, sempre diplomático, mas chegado a uma ironia deu uma sugestão: “É coisa é simples. O Antônio José sai candidato a governador, o Nazareno de vice, o Wellington a senador e a outra vaga para senador vai pra Flora”, afirmou o presidente do Legislativo que completou “Pense numa chapa quente!”.
O mais engraçado é a posição do ex-governador Wellington Dias. Publicamente ele diz que o PT não deve pressionar Wilson Martins por cargos, mas pela garantia da manutenção de um “Projeto de Governo”. Já nos bastidores, mostra o seu apego às sinecuras e incita o PT a brigar pela vaga de vice. A maior prova deste jogo duplo, é que, Wellington e seus seguidores no PT conseguiram eleger Dudu Trindade vice-presidente do partido. Dias detém a maioria dos delegados do PT, mas não fez o menor esforço evitar a “faca no pescoço” de Wilson Martins. Á exemplo de quando ocupava o Karnak, Wellington não tem o menor apego a Martins. Na época, no poder, não fazia questão de esconder seu desapego ao vice (quem não lembra da tal proposta de afastamento definida como “cretina” por Wilson Martins?). Agora, ao relento, continua agindo de forma pouco digna para com o atual governador, mas temendo a face “Trator” de Wilson Martins opera às escuras. O problema, é que, Martins, tem luz própria, cresceu na preferência do eleitorado e já viu que o ex-governador do Piauí João Clímaco d’ Almeida, o “Joqueira”, tinha lá as suas razões quando afirmava em tom de ameaça aos adversários “Gunverno é Gunverno”.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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