Não é prática minha comentar comentários feitos por leitores da Coluna, salvo quando não são verdadeiros e são levados ao conhecimento do internauta como se fossem a tradução da verdade. Meu amigo Marcos Steiner, brilhante advogado e contemporâneo meu na Universidade Federal do Piauí (UFPI), me surpreendeu ao partir na defesa do pepista Ciro Nogueira Filho. Diz Steiner em trecho do seu comentário “não confunda sua militância tucana (lembro-me da universidade - UFPI) com o seu ofício de jornalista. Não faça como um colunista de um jornal diário de Teresina. O jornalismo não merece isso!”. Também me lembro Steiner dos meus tempos de UFPI. Não me lembro é desta militância tucana, até por que, meu dileto, eu não fui filiado ao PSDB como você equivocadamente colocou. Tive apenas uma filiação à União da Juventude Socialista (UJS), braço jovem do PC do B, da qual não me envergonho pelo papel que o PC do B, hoje aliado e antes ferrenho adversário do PT, tem na história da nossa democracia.
Mas me atribuir a pecha de tucano, ou qualquer outra da espécie, não me chateia, o que provoca a minha repulsa é você ligar minha suposta preferência política ao meu ofício de jornalista. Aí Marcos, você agiu com leviandade. Já trabalhei prestando assessoria pra quase todos os partidos políticos do Piauí, inclusive o PT, mas nunca trabalhei para o PSDB. Quem me acompanha aqui na Coluna sabe o qual democrático é este espaço, no qual a quase totalidade dos comentários são ativados, à exceção dos que acusam alguém objetivamente de um crime sem apresentar provas. Um bom exemplo foi o seu, que mesmo me criticando, foi prontamente ativado sem qualquer ressalva. Outro fato que me surpreendeu foi um petista histórico como você fazer uma defesa tão apaixonada, tão explícita do deputado Ciro Nogueira Filho cuja matriz política e o pai, ex-deputado Ciro Nogueira, eram tratados como marginais pelo PT, que os denominava “filhotes da ditadura”. Parece que eu não mudei muito, mas você mudou bastante, quero crer que por convicção ideológica e não por uma luta inglória em busca de uma sinecura na máquina estatal. Quero deixar claro, que vou continuar com meu ofício, com a consciência tranqüila e sem precisar mudar os meus valores para continuar seguindo em frente. Abraços, do amigo João Carvalho.
Mas me atribuir a pecha de tucano, ou qualquer outra da espécie, não me chateia, o que provoca a minha repulsa é você ligar minha suposta preferência política ao meu ofício de jornalista. Aí Marcos, você agiu com leviandade. Já trabalhei prestando assessoria pra quase todos os partidos políticos do Piauí, inclusive o PT, mas nunca trabalhei para o PSDB. Quem me acompanha aqui na Coluna sabe o qual democrático é este espaço, no qual a quase totalidade dos comentários são ativados, à exceção dos que acusam alguém objetivamente de um crime sem apresentar provas. Um bom exemplo foi o seu, que mesmo me criticando, foi prontamente ativado sem qualquer ressalva. Outro fato que me surpreendeu foi um petista histórico como você fazer uma defesa tão apaixonada, tão explícita do deputado Ciro Nogueira Filho cuja matriz política e o pai, ex-deputado Ciro Nogueira, eram tratados como marginais pelo PT, que os denominava “filhotes da ditadura”. Parece que eu não mudei muito, mas você mudou bastante, quero crer que por convicção ideológica e não por uma luta inglória em busca de uma sinecura na máquina estatal. Quero deixar claro, que vou continuar com meu ofício, com a consciência tranqüila e sem precisar mudar os meus valores para continuar seguindo em frente. Abraços, do amigo João Carvalho.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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