A celeuma imposta pelo coronavírus e a razão de toda inquietação é que a epidemia pega, também, nos mais ricos. Se não pegasse, nada do que estamos vivendo estaria acontecendo. Em tempos de pandemia, cabe uma reflexão, o coronavírus mata bem menos que a tuberculose, no entanto, diferentemente, a tuberculose é curável.
Ocorre que a doença atinge predominantemente os mais pobres, é negligenciada pela agenda da saúde, e também não é prioridade dos políticos.
Em 2019, foram diagnosticados 73.864 casos novos de tuberculose no Brasil e em 2018, foram registrados 4.490 óbitos em decorrência da doença.
Segundo estimativas da OMS, um terço da população mundial está infectada e em risco de desenvolver a doença. Há cerca de 8,8 milhões de doentes e 1,1 milhões de mortes por ano no mundo todo.
Em tempo: o Brasil registra 200 novos casos de tuberculose por dia.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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