O deputado Gessivaldo Isaias (PRB), condenado a 2 anos de reclusão pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, precisa ser exonerado do cargo de Secretário de Estado do Trabalho e Empreendedorismo, ou, num ato de grandeza, pedir a sua própria exoneração.
Não fica bem para o Governo ter na equipe principal alguém condenado por corrupção passiva, um dos principais crimes que atinge, de forma direta, os princípios constitucionais da Administração Pública, principalmente no que tange à moralidade administrativa.
- Foto: Lucas Dias/GP1Deputado Gessivaldo Isaías
Gessivaldo, segundo o MPF, recebeu propina de R$ 20.000,00 equivalente a 10% sobre o valor do bem adjudicado na licitação vencida pela empresa Klass Comércio e Representação ltda., referente à venda de uma unidade móvel de saúde para o Grupo Oficina da Vida, oriunda de uma emenda de R$ 250.000,00 do então parlamentar.
O MPF chega a afirmar na denúncia que Gessivaldo “associou-se de maneira estável e permanente aos principais membros da organização criminosa, para o fim de cometer crimes contra a administração pública e receber quantias em propina pelo direcionamento dos recursos orçamentários em consonância com os interesses do grupo criminoso”.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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