A eleição ao governo estadual ganha contornos cada vez mais apurados. Para quem crê que a situação está definida, as pesquisas mostram a cada dia que não é bem assim. Segundo o Instituto Jales, há uma curva ascendente nas intenções de votos pró Zé Filho e, gradativamente, o senador petista vem cedendo de sua posição antes tão favorável.
O eleitor mais desatento talvez não perceba que as mudanças se operam em um ritmo constante. Com o avanço gradual, mas firme de Zé Filho, as projeções fazem crer que o pleito será disputado palmo a palmo, ou melhor: voto a voto.
Um ponto fundamental para a análise dos números é notar que W. Dias sempre é candidato. Mal tinha assumido o mandato de senador e já estava disputando a prefeitura de Teresina, onde teve uma votação pífia e não conseguiu passar para o segundo turno das eleições na capital, em 2012.
Um claro sinal que os eleitores de Teresina têm uma resistência e opõem-se ao plano político dos petistas que pretendem retornar a todo custo ao poder. O eleitor teresinense, em sua maioria, tem uma opinião cristalina em relação ao líder do PT. Há uma rejeição evidente, provavelmente, formada pelas obras inacabadas que proliferam na cidade e a concentração de informações sobre os assessores do senador envolvidos em casos de improbidade, alguns já até condenados pelo Tribunal de Contas do Estado.
Mais uma eleição e, mais uma vez, o senador W. Dias entra na disputa. O nome que se repete e a falta de renovação vai aumentando o índice de rejeição. Não permitindo que o petista saia do patamar inicial bem favorável, mas que deve ser analisado com ponderação, considerando a demora na definição de um nome a lhe fazer frente no cenário estadual e ao fato dele ser muito conhecido, afinal, esteve durante 7 anos e 3 meses como mandatário do Piauí.
O PT no Piauí não consegue apresentar novos nomes para disputar postos majoritários, enfraquecendo a sigla, que fica concentrada nas mãos de W. Dias. Vê-se uma quase ditadura partidária que vai cansando o eleitor e até mesmo a própria militância, que não encontra mais argumentos para defender o único nome postulante, ou talvez o único projeto claro de permanecer no poder.
A falta de oxigenação na sigla do Partido dos Trabalhadores causa um mal estar até mesmo entre seus aliados, que se veem obrigados a ceder sempre ao nome do senador para a disputa. Sem a oportunidade de colocarem seus nomes para a concorrência de cargos mais altos, não conseguem mais atrair um número de partidos que deem a sustentação necessária pelo interior do estado.
O fato ficou mais visível na formação das alianças para este pleito, visto que Zé Filho conseguiu um maior número de partidos para fortalecer seu grupo, quase o dobro de W. Dias. É uma prova irrefutável do desgaste que passa a refletir na queda progressiva nas pesquisas. Sem a capilaridade que os partidos que abrigam as tendências e bandeiras mais diversas oportunizam, concentram suas proposições no mesmo discurso, que passa a soar envelhecido para o eleitorado.
Já Zé Filho, praticamente sem rejeição, vai alargando suas fronteiras eleitorais com a aceitação e aprovação de seu governo. Com apenas 3 meses como chefe do executivo estadual e com ações administrativas firmes, amplia a personificação do novo, da mudança que o eleitorado cansado dos mesmos nomes quer ver comandando o Estado.
De acordo com os números da pesquisa Jales, a aprovação do governo de Zé Filho chega a 57,30%. Um índice que só tende a crescer, especialmente com a medida corajosa de enfrentamento ao governo federal, que vem criando todas as dificuldades para que a água chegue à população que vive no semi-árido. O flagelo da seca que bate há três anos nos menos favorecidos, abre um grave escoador de votos de W. Dias, que pouco ou nada tem feito para ajudar a diminuir o sofrimento do sertanejo.
Enquanto que Zé Filho assumiu todo o ônus dos custos para a distribuição de água há quase 100 municípios mais castigados pela estiagem prolongada. São cerca de 2 milhões de reais todos os meses para fazer chegar água para as necessidades básicas do povo do sertão, que passou muita sede até bem pouco tempo. É impossível o eleitorado não reconhecer um benefício tão importante, que para Zé Filho é apenas obrigação.
Por outro lado, W. Dias sai chamuscado pela falta de atitude. Obviamente, as consequências da falta de uma posição firme em favor da população abatida pela seca, minam os votos para o petista e ele perde uma grande oportunidade de mostrar seu prestígio com a presidente Dilma em busca de solução para um problema tão comum, justamente na região onde ele nasceu.
W. Dias, que já teve até mais de 60% de intenções de votos nas primeiras pesquisas, vem caindo gradualmente com a presença marcante da administração de Zé Filho. Na pesquisa Jales mais recente, o líder do PT obteve 51,31% da aceitação do eleitorado. Com a projeção feita por especialistas, um próximo aferimento pode mostrar números mais preocupantes para W. Dias, em sua descida.
Enquanto Zé Filho e Sílvio Mendes vêm abrindo cada vez mais espaço no coração do eleitorado, que transforma a simpatia em intenções de votos. A dupla que enfrenta o petista com mais chances de vitória obteve 20,22% da vontade dos pesquisados em votar neles no pleito de 5 de outubro. Um crescimento considerável de 3% em relação à pesquisa anterior. Os estatísticos preveem que a curva ascendente seja cada vez maior nas próximas tabulações de dados.
Outro fato considerável é a projeção de um segundo turno. Numa disputa simulada entre Zé Filho e W. Dias, o eleitorado mostrou mais uma vez sua vontade crescente de alterar os números, o que faz crer aos especialistas que à medida que vão conhecendo melhor o governador, os números expressam o crescimento para definir a tendência de voto em seu favor.
O Instituto Jales aponta que em um provável segundo turno, Zé Filho e Sílvio Mendes teriam 33,89% dos votos, um aumento que alarga-se em consideração ao estudo anterior. Já W. Dias e Margarete mostraram o que os especialistas já previam, uma decréscimo que tende a se acentuar, chegaram a 53,56% das intenções de votos.
Um dos números que mais impressiona os estudiosos e que acende a luz de alerta na cúpula petista é o fato de Zé Filho ser desconhecido da metade da população. Para quem é especialista no assunto, soa como uma forte tendência de que à medida que o eleitor tem contato com o projeto do governador e seu grupo, o crescimento será uma tônica extremamente provável.
Com a aproximação dos programas eleitorais na TV e Rádio e a propagação da mensagem de Zé Filho e Sílvio Mendes, o aumento das intenções de votos deve se tornar um fato absolutamente normal. A expansão do discurso de mudança no cenário político através dos veículos de massa deve favorecer ao governador e ao ex-prefeito de Teresina.
Para W. Dias deve funcionar justamente ao contrário. O eleitorado fatigado pela imagem corroída do senador petista, deve apontar maior rejeição a quem já esteve no poder a tanto tempo e não conseguiu fazer o que devia ter feito para mudar a realidade, conforme declaram os especialistas em análise dos números da pesquisa. O discurso do PT soa cansado como um eco distante que vai esmaecendo com o tempo até se tornar cada vez mais fraco e inaudível.
A pesquisa do Instituto Jales foi realizada entre os dias 21 a 26 de julho, em 53 municípios de norte a sul do Piauí. Registrada no TRE-PI com o número 00076 / 2014. Foram aferidas as opiniões de 1.068 eleitores, com margem de erro de 3% e nível de confiança de 95%.
O eleitor mais desatento talvez não perceba que as mudanças se operam em um ritmo constante. Com o avanço gradual, mas firme de Zé Filho, as projeções fazem crer que o pleito será disputado palmo a palmo, ou melhor: voto a voto.
Um ponto fundamental para a análise dos números é notar que W. Dias sempre é candidato. Mal tinha assumido o mandato de senador e já estava disputando a prefeitura de Teresina, onde teve uma votação pífia e não conseguiu passar para o segundo turno das eleições na capital, em 2012.
Um claro sinal que os eleitores de Teresina têm uma resistência e opõem-se ao plano político dos petistas que pretendem retornar a todo custo ao poder. O eleitor teresinense, em sua maioria, tem uma opinião cristalina em relação ao líder do PT. Há uma rejeição evidente, provavelmente, formada pelas obras inacabadas que proliferam na cidade e a concentração de informações sobre os assessores do senador envolvidos em casos de improbidade, alguns já até condenados pelo Tribunal de Contas do Estado.
Imagem: GP1Zé Filho e Wellington Dias
Mais uma eleição e, mais uma vez, o senador W. Dias entra na disputa. O nome que se repete e a falta de renovação vai aumentando o índice de rejeição. Não permitindo que o petista saia do patamar inicial bem favorável, mas que deve ser analisado com ponderação, considerando a demora na definição de um nome a lhe fazer frente no cenário estadual e ao fato dele ser muito conhecido, afinal, esteve durante 7 anos e 3 meses como mandatário do Piauí.
O PT no Piauí não consegue apresentar novos nomes para disputar postos majoritários, enfraquecendo a sigla, que fica concentrada nas mãos de W. Dias. Vê-se uma quase ditadura partidária que vai cansando o eleitor e até mesmo a própria militância, que não encontra mais argumentos para defender o único nome postulante, ou talvez o único projeto claro de permanecer no poder.
A falta de oxigenação na sigla do Partido dos Trabalhadores causa um mal estar até mesmo entre seus aliados, que se veem obrigados a ceder sempre ao nome do senador para a disputa. Sem a oportunidade de colocarem seus nomes para a concorrência de cargos mais altos, não conseguem mais atrair um número de partidos que deem a sustentação necessária pelo interior do estado.
O fato ficou mais visível na formação das alianças para este pleito, visto que Zé Filho conseguiu um maior número de partidos para fortalecer seu grupo, quase o dobro de W. Dias. É uma prova irrefutável do desgaste que passa a refletir na queda progressiva nas pesquisas. Sem a capilaridade que os partidos que abrigam as tendências e bandeiras mais diversas oportunizam, concentram suas proposições no mesmo discurso, que passa a soar envelhecido para o eleitorado.
Já Zé Filho, praticamente sem rejeição, vai alargando suas fronteiras eleitorais com a aceitação e aprovação de seu governo. Com apenas 3 meses como chefe do executivo estadual e com ações administrativas firmes, amplia a personificação do novo, da mudança que o eleitorado cansado dos mesmos nomes quer ver comandando o Estado.
De acordo com os números da pesquisa Jales, a aprovação do governo de Zé Filho chega a 57,30%. Um índice que só tende a crescer, especialmente com a medida corajosa de enfrentamento ao governo federal, que vem criando todas as dificuldades para que a água chegue à população que vive no semi-árido. O flagelo da seca que bate há três anos nos menos favorecidos, abre um grave escoador de votos de W. Dias, que pouco ou nada tem feito para ajudar a diminuir o sofrimento do sertanejo.
Enquanto que Zé Filho assumiu todo o ônus dos custos para a distribuição de água há quase 100 municípios mais castigados pela estiagem prolongada. São cerca de 2 milhões de reais todos os meses para fazer chegar água para as necessidades básicas do povo do sertão, que passou muita sede até bem pouco tempo. É impossível o eleitorado não reconhecer um benefício tão importante, que para Zé Filho é apenas obrigação.
Por outro lado, W. Dias sai chamuscado pela falta de atitude. Obviamente, as consequências da falta de uma posição firme em favor da população abatida pela seca, minam os votos para o petista e ele perde uma grande oportunidade de mostrar seu prestígio com a presidente Dilma em busca de solução para um problema tão comum, justamente na região onde ele nasceu.
W. Dias, que já teve até mais de 60% de intenções de votos nas primeiras pesquisas, vem caindo gradualmente com a presença marcante da administração de Zé Filho. Na pesquisa Jales mais recente, o líder do PT obteve 51,31% da aceitação do eleitorado. Com a projeção feita por especialistas, um próximo aferimento pode mostrar números mais preocupantes para W. Dias, em sua descida.
Enquanto Zé Filho e Sílvio Mendes vêm abrindo cada vez mais espaço no coração do eleitorado, que transforma a simpatia em intenções de votos. A dupla que enfrenta o petista com mais chances de vitória obteve 20,22% da vontade dos pesquisados em votar neles no pleito de 5 de outubro. Um crescimento considerável de 3% em relação à pesquisa anterior. Os estatísticos preveem que a curva ascendente seja cada vez maior nas próximas tabulações de dados.
Outro fato considerável é a projeção de um segundo turno. Numa disputa simulada entre Zé Filho e W. Dias, o eleitorado mostrou mais uma vez sua vontade crescente de alterar os números, o que faz crer aos especialistas que à medida que vão conhecendo melhor o governador, os números expressam o crescimento para definir a tendência de voto em seu favor.
O Instituto Jales aponta que em um provável segundo turno, Zé Filho e Sílvio Mendes teriam 33,89% dos votos, um aumento que alarga-se em consideração ao estudo anterior. Já W. Dias e Margarete mostraram o que os especialistas já previam, uma decréscimo que tende a se acentuar, chegaram a 53,56% das intenções de votos.
Um dos números que mais impressiona os estudiosos e que acende a luz de alerta na cúpula petista é o fato de Zé Filho ser desconhecido da metade da população. Para quem é especialista no assunto, soa como uma forte tendência de que à medida que o eleitor tem contato com o projeto do governador e seu grupo, o crescimento será uma tônica extremamente provável.
Com a aproximação dos programas eleitorais na TV e Rádio e a propagação da mensagem de Zé Filho e Sílvio Mendes, o aumento das intenções de votos deve se tornar um fato absolutamente normal. A expansão do discurso de mudança no cenário político através dos veículos de massa deve favorecer ao governador e ao ex-prefeito de Teresina.
Para W. Dias deve funcionar justamente ao contrário. O eleitorado fatigado pela imagem corroída do senador petista, deve apontar maior rejeição a quem já esteve no poder a tanto tempo e não conseguiu fazer o que devia ter feito para mudar a realidade, conforme declaram os especialistas em análise dos números da pesquisa. O discurso do PT soa cansado como um eco distante que vai esmaecendo com o tempo até se tornar cada vez mais fraco e inaudível.
A pesquisa do Instituto Jales foi realizada entre os dias 21 a 26 de julho, em 53 municípios de norte a sul do Piauí. Registrada no TRE-PI com o número 00076 / 2014. Foram aferidas as opiniões de 1.068 eleitores, com margem de erro de 3% e nível de confiança de 95%.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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