O empresário Matheus Sathler que é candidato a deputado federal pelo PSDB do Distrito Federal, vem causando algum embaraço no partido com sua defesa “contundente” de posições conservadoras. Depois de postar um vídeo em que defendia a criação de um “kit macho” e um “kit fêmea”, Sathler foi aconselhado por companheiros de partido a “tomar cuidado” com a forma “meio grosseira” com que expunha suas posições.
O empresário diz ser contra a aproximação do PSDB da bandeira LGBT, de acordo com ele mais relacionada a legendas de esquerda, como o PT. No vídeo, Sathler se compromete a doar metade de seu eventual salário de parlamentar para “o combate e a recuperação de crianças vítimas do estupro pedófilo-homossexual”.
O candidato se diz revoltado com a alta carga de impostos no Brasil e se define como um “liberal-econômico que acredita na força do empreendedorismo”. “A bandeira LGBT nunca fez parte historicamente do partido. O PSDB se posicionava sobre social-democracia, sobre a área econômica, sobre o papel do Estado”, argumenta.
Para ele, sua posição não é isolada dentro do partido, mas chama atenção pela maneira mais “contundente” com que é colocada. Ele protesta contra a aproximação do PSDB da bandeira LGBT, que, segundo ele, era mais ligada aos partidos de esquerda. “(O PSDB) É o partido que tem mais vereadores pastores e cristãos. A diferença é a minha forma mais contundente de chamar atenção para a aproximação do PSDB desta bandeira (LGBT) que sempre foi do PT, do PSOL, PSTU”, explica.
Confiante na vitória, “talvez até com uma votação expressiva”, Sathler diz estar representando “a população brasileira, que está sufocada pelo discurso único do politicamente correto e muitas vezes moralmente incorreto”.
De sua base de apoio, segundo o tucano, vem sua influência dentro do partido. “Política é um jogo de poder, eu tenho uma representação forte. Eu venho militando desde 2008, fui contra o uso das células-tronco embrionárias, pela questão do aborto”, diz Sathler, que sustenta que suas posições são respeitadas na legenda mesmo por aqueles que não concordam com elas. “Faz parte do ambiente democrático a gente lidar com diferenças e sentar na mesa para construir algo em comum”, finaliza.
Estadão.com.br
O empresário diz ser contra a aproximação do PSDB da bandeira LGBT, de acordo com ele mais relacionada a legendas de esquerda, como o PT. No vídeo, Sathler se compromete a doar metade de seu eventual salário de parlamentar para “o combate e a recuperação de crianças vítimas do estupro pedófilo-homossexual”.
Imagem: Reprodução/FacebookCandidato Matheus Sathler e o deputado Jair Bolsonaro
Sathler, que em sua página no Facebook aparece em foto ao lado do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), promete ainda lutar para criar o “kit macho” e “kit fêmea”, para rivalizar com o “kit gay” que “está ensinando o homossexualismo ao seu filho”. “Prevenir o homossexualismo é melhor do que remediar. Então, podemos ensinar nossas crianças a ter seus papeis corretos de sexo.”
O candidato se diz revoltado com a alta carga de impostos no Brasil e se define como um “liberal-econômico que acredita na força do empreendedorismo”. “A bandeira LGBT nunca fez parte historicamente do partido. O PSDB se posicionava sobre social-democracia, sobre a área econômica, sobre o papel do Estado”, argumenta.
Para ele, sua posição não é isolada dentro do partido, mas chama atenção pela maneira mais “contundente” com que é colocada. Ele protesta contra a aproximação do PSDB da bandeira LGBT, que, segundo ele, era mais ligada aos partidos de esquerda. “(O PSDB) É o partido que tem mais vereadores pastores e cristãos. A diferença é a minha forma mais contundente de chamar atenção para a aproximação do PSDB desta bandeira (LGBT) que sempre foi do PT, do PSOL, PSTU”, explica.
Confiante na vitória, “talvez até com uma votação expressiva”, Sathler diz estar representando “a população brasileira, que está sufocada pelo discurso único do politicamente correto e muitas vezes moralmente incorreto”.
De sua base de apoio, segundo o tucano, vem sua influência dentro do partido. “Política é um jogo de poder, eu tenho uma representação forte. Eu venho militando desde 2008, fui contra o uso das células-tronco embrionárias, pela questão do aborto”, diz Sathler, que sustenta que suas posições são respeitadas na legenda mesmo por aqueles que não concordam com elas. “Faz parte do ambiente democrático a gente lidar com diferenças e sentar na mesa para construir algo em comum”, finaliza.
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*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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