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Colunista Herbert Sousa (in memory)
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Colunista do UOL repercute denúncia contra prefeito que contratou cozinheira com dinheiro da Educaçã


O colunista Josias de Sousa, do UOL, repercutiu, em sua coluna, a denúncia da Procuradoria Regional da República contra o prefeito de São Gonçalo do Gurguéia Anderson Luiz Alves dos Santos Fiqueiredo (PT) por ter pago sua cozinheira particular com dinheiro da Educação.
Imagem: ReproduçãoJosias de Souza(Imagem:Reprodução)Josias de Souza

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Num instante em que ressurgem nas ruas as faixas reivindicando escolas melhores, descobre-se que um prefeito piauiense usou verbas federais destinadas à educação para manter em sua casa uma cozinheira, por assim dizer, ‘Padrão Fifa’. Anderson Luiz Alves dos Santos Fiqueiredo (PT), eis o nome do prefeito. Ele comanda o município de São Gonçalo do Gurguéia, localizado no extremo sul do mapa do Piauí.

Anderson Luiz foi denunciado pelo Ministério Público Federal por improbidade administrativa. Acusam-no de pendurar na conta do Fundeb, o fundo federal de custeio da educação básica, o salário da cozinheira Elizabete Carvalho de Souza. No papel, ela dava expediente numa escola como auxiliar de serviços gerais. No mundo real, trabalhava na casa do prefeito.

A anomalia perdurou por seis meses, entre fevereiro e julho de 2009. Só agora virou processo judicial. De acordo com a Procuradoria, a esperteza era acobertada por Verlane de Azevedo Souza Figueriedo, cunhada do prefeito e secretária de Educação de São Gonçalo do Gurguéia. A cozinheira e a secretária foram denunciadas junto com o prefeito.

Protocolada em 6 de maio no TRF da 1ª Região, em Brasília, a denúncia foi divulgada nesta quinta-feira. Signatária da petição, a procuradora Regional da República Raquel Branquinho Nascimento pede à Justiça que afaste o prefeito do cargo e decrete sua “inabilitação” para o exercício de funções públicas por cinco anos.

De resto, a procuradora pede que os responsáveis pelo desvio devolvam o dinheiro malversado. Coisa mixuruca: R$ 2.566,80, em valores da época. Antes de bater à porta do Judiciário, a Procuradoria tentou resolver a encrenca amigavelmente. Em setembro de 2013, ofereceu ao prefeito a oportunidade de devolver o dinheiro voluntariamente. Corrigido até aquela data, o espeto era de R$ 4.068. Como Anderson Luiz não levou a mão ao bolso, foi levado ao tribunal.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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