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Colunista Herbert Sousa (in memory)
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PT e PMDB suspeitam que Ciro Nogueira conspira contra candidatura de Wellington


Petistas e peemedebistas fieis às candidaturas já postas pelos dois partidos, estão suspeitando de que o senador Ciro Nogueira (PP), o secretário de Administração do Estado, João Henrique de Almeida Souza, e o industrial Amauri Pereira de Araújo, homem de extrema confiança do empresário João Claudino Fernandes, estejam participando de uma conspiração para afastar, via Brasília, o senador Wellington Dias da disputa pelo Governo do Piauí, sob o argumento de que a situação beneficiaria a presidente Dilma Rousseff com uma candidatura PMDB/PT.
Imagem: Francyelle Elias/ GP1Ciro Nogueira(Imagem:Francyelle Elias/ GP1)Ciro Nogueira
Por trás do argumento estaria embutido um plano para beneficiar uma candidatura ao Senado da República. Os "três gaviões", como o trio foi apelidado nos bastidores da política do Piauí, teria sido formado devido a vários interesses. João Henrique de Almeida Souza que teria um filho sócio do filho do vice-presidente Michel Temer, seria o homem para fazer o "argumento" chegar, através do amigo, à presidente Dilma.

Trapalhadas

Conhecido por ter se metido em várias trapalhadas para "melar" candidaturas, Ciro Nogueira, como presidente nacional de um partido que vem se caracterizando pelo fisiologismo de seus líderes, teria também influência no convencimento dos dirigentes nacionais, tanto do PT como do PMDB, de que a saída de Wellington em beneficio de uma candidatura do PMDB, tendo o partido de Wellington como vice, asseguraria a hegemonia da candidatura de Dilma no Piauí.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wellington Dias(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Wellington Dias
O terceiro "gavião", seria o industrial José Amauri Pereira de Araújo, um pernambucano de Taguatinga do Norte que caiu nas graças do empresário João Claudino Fernandes, se filiou ao PRTB e acabou segundo suplente do próprio Ciro, indicado por Claudino, que é o primeiro. Ele estaria representando alguém na conspiração.

Como candidato a segundo suplente de Ciro Nogueira pelo Partido Renovador Trabalhista, Amauri, que nasceu em 1960, declarou um patrimônio de apenas R$ 689 mil, embora seja proprietário da fazenda "Ponte Alta de Cima", de terras no Estado de Goiás e proprietário da Mondem Industrial Agropecuária.

Nos últimos dias, com passos lentos e estudados, segundo petistas e pemedebistas, Amauri "tem circulado nas sombras, levando recados e conspirando".

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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