Para aqueles que sempre afirmaram que o governo militar foi uma ditadura, o jurista e ex-ministro do STF Célio Borja em entrevista ao jornal Folha de São Paulo dá uma tapa cara de quem sempre fez tal afirmação: O que havia era um regime de plenos poderes. Não era ditadura.
Mostrando uma lucidez invejável aos oitenta e cinco anos de vida, Borja descreve com clareza o que de fato ocorreu em 1964 e afirma que João Goulart não passava de ‘um pobre homem despreparado para o poder, dublê de caudilho’.
Não houve ditadura
Borja descreve com desprendimento que o governo militar – ou governo do desenvolvimento -, não foi uma ditadura, pois ditadura é a concentração de todos os poderes em mãos do chefe de Estado. Nenhum presidente militar teve em suas mãos todos os poderes. A rigor, o que se pode dizer é que houve uma época de plenos poderes. Não era ditadura. Havia Congresso e Judiciário independentes.
Borja foi lacônico que perguntado o que achava de Jango: era um homem despreparado um aprendiz de caudilho, um simples homem sem tino para governar o País.
O que temos no Brasil atual: Aumento da criminalidade sem precedentes na história brasileira, escândalos e mais escândalos de corrupção, desvios bilionários dos recursos da Nação.
Todavia, o Governo Federal insiste em dizer o Bolsa Família vem tirando da pobreza e do atraso milhões de brasileiros. Esse Programa muito bem pode ser definido como ‘Bolsa Miséria’, pois não dá emprego ao cidadão, e sim esmola, ao contrário do que fazia o governo militar quando empregava o cidadão nas Frentes de Emergência no período de seca prolongada no Nordeste.
Meu receio é que o Brasil em breve se torne igual a Venezuela, aí veremos uma ditadura.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
Ver todos os comentários | 0 |