Um dos buldogues escalados por Dilma Rousseff para defender, no Congresso Nacional, o desgoverno marcado por incompetência e paralisia, o senador Humberto Costa (PT-PE) parece não se incomodar com a vassalagem, ao mesmo tempo em que não recorre aos fatos da recente história nacional para rechear os obtusos discursos que leva à tribuna do Senado. Na tarde desta segunda-feira (17), o senador petista tinha a incumbência de rebater as críticas crescentes que vem recebendo a decisão do governo federal de realizar a Copa do Mundo no Brasil.
Humberto Costa classificou como acertada a decisão do então presidente Lula de colocar o Brasil na disputa pelo direito de sediar o evento futebolístico, mas o petista parece não saber que tudo não passou de um jogo imundo e de cartas marcadas, como sempre acontece na conturbada FIFA. Fora isso, Lula insistiu com o presidente da entidade, Joseph Blatter, para que o número de cidades-sede fosse elevado de dez para doze.
Alegou o senador que apenas metade dos recursos utilizados para a construção dos estádios tem origem no dinheiro público, sendo que a outra parte foi financiada pelo BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Humberto Costa pode estar sofrendo de lufadas de amnésia, mas o lobista Luiz Inácio da Silva garantiu, em 31 de outubro de 2007, na Suíça, que nenhum centavo de dinheiro público seria investido na realização da Copa do Mundo.
Que Humberto Costa, líder do PT no Senado, é um parlamentar obediente todos sabem – até porque sua absolvição no escândalo de corrupção conhecido como Máfia das Sanguessugas não saiu de graça –, mas é o suado dinheiro do trabalhador brasileiro que está a financiar mais uma sandice de um partido populista e fanfarrão, que ao longo da última década mostrou ao País a sua vocação para o banditismo político.
Humberto Costa foi sucedido na tribuna do Senado pelo tucano Alvaro Dias (PR), que não deixou por menos e deu detalhes do escândalo em que se transformou a realização da Copa do Mundo no Brasil. Lembrou o senador paranaense que 97% do dinheiro investido nas obras para a Copa, inclusive os estádios, tem origem nos cofres públicos, não importando se a cornucópia é estadual ou federal.
Disse Alvaro Dias que o superfaturamento do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, é um escândalo descomunal, uma vez que a arena, um dos elefantes brancos do evento futebolístico, já custou aos cofres do Distrito Federal mais de R$ 1,6 bilhão, podendo chegar em breve, ao final da apuração das contas, a R$ 2 bilhões. Mesmo com esse valor absurdo, o Mané Garrincha apresenta problemas, inclusive goteiras.
O senador tucano destacou que no Brasil o preço médio dos assentos nos estádios da Copa do Mundo é absurdo, pois ultrapassa a marca de R$ 11,4 mil cada. A título de comparação, Alvaro Dias lembrou que na África do Sul, que sediou a Copa de 2010, o preço médio por assento atingiu o equivalente a R$ 5,5 mil, enquanto que na Alemanha, sede da Copa de 2006, o preço ficou em R$ 5,4 mil.
O escândalo que emoldura a construção do Estádio Mané Garrincha é acintoso e pode ser explicado pelos mais de quarenta aditivos ao contrato da obra, sendo que o último deles, a menos de cem dias da Copa do Mundo, tem o valor de R$ 300 milhões. Lembrou o senador Alvaro Dias que o estádio da Juventus, na Itália, que é considerado de primeiro mundo, custou R$ 250 milhões, mas o de Brasília custará oito vezes mais.
Humberto Costa, em seu discurso de encomenda, disse que a Copa do Mundo eleva a autoestima da população e serve para divulgar o País no exterior, mas o Brasil tem outras prioridades que os R$ 30 bilhões que saíram dos cofres federais para a realização do evento poderiam resolver com facilidade.
Ucho.info
Humberto Costa classificou como acertada a decisão do então presidente Lula de colocar o Brasil na disputa pelo direito de sediar o evento futebolístico, mas o petista parece não saber que tudo não passou de um jogo imundo e de cartas marcadas, como sempre acontece na conturbada FIFA. Fora isso, Lula insistiu com o presidente da entidade, Joseph Blatter, para que o número de cidades-sede fosse elevado de dez para doze.
Alegou o senador que apenas metade dos recursos utilizados para a construção dos estádios tem origem no dinheiro público, sendo que a outra parte foi financiada pelo BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Humberto Costa pode estar sofrendo de lufadas de amnésia, mas o lobista Luiz Inácio da Silva garantiu, em 31 de outubro de 2007, na Suíça, que nenhum centavo de dinheiro público seria investido na realização da Copa do Mundo.
Imagem: ReproduçãoSenador Humberto Costa
Que Humberto Costa, líder do PT no Senado, é um parlamentar obediente todos sabem – até porque sua absolvição no escândalo de corrupção conhecido como Máfia das Sanguessugas não saiu de graça –, mas é o suado dinheiro do trabalhador brasileiro que está a financiar mais uma sandice de um partido populista e fanfarrão, que ao longo da última década mostrou ao País a sua vocação para o banditismo político.
Humberto Costa foi sucedido na tribuna do Senado pelo tucano Alvaro Dias (PR), que não deixou por menos e deu detalhes do escândalo em que se transformou a realização da Copa do Mundo no Brasil. Lembrou o senador paranaense que 97% do dinheiro investido nas obras para a Copa, inclusive os estádios, tem origem nos cofres públicos, não importando se a cornucópia é estadual ou federal.
Disse Alvaro Dias que o superfaturamento do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, é um escândalo descomunal, uma vez que a arena, um dos elefantes brancos do evento futebolístico, já custou aos cofres do Distrito Federal mais de R$ 1,6 bilhão, podendo chegar em breve, ao final da apuração das contas, a R$ 2 bilhões. Mesmo com esse valor absurdo, o Mané Garrincha apresenta problemas, inclusive goteiras.
Imagem: ReproduçãoSenador Álvaro Dias
O senador tucano destacou que no Brasil o preço médio dos assentos nos estádios da Copa do Mundo é absurdo, pois ultrapassa a marca de R$ 11,4 mil cada. A título de comparação, Alvaro Dias lembrou que na África do Sul, que sediou a Copa de 2010, o preço médio por assento atingiu o equivalente a R$ 5,5 mil, enquanto que na Alemanha, sede da Copa de 2006, o preço ficou em R$ 5,4 mil.
O escândalo que emoldura a construção do Estádio Mané Garrincha é acintoso e pode ser explicado pelos mais de quarenta aditivos ao contrato da obra, sendo que o último deles, a menos de cem dias da Copa do Mundo, tem o valor de R$ 300 milhões. Lembrou o senador Alvaro Dias que o estádio da Juventus, na Itália, que é considerado de primeiro mundo, custou R$ 250 milhões, mas o de Brasília custará oito vezes mais.
Humberto Costa, em seu discurso de encomenda, disse que a Copa do Mundo eleva a autoestima da população e serve para divulgar o País no exterior, mas o Brasil tem outras prioridades que os R$ 30 bilhões que saíram dos cofres federais para a realização do evento poderiam resolver com facilidade.
Ucho.info
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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