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Colunista Herbert Sousa (in memory)
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Acompanhado do milionário Ciro Nogueira e do megaempresário João Vicente, Wellington Dias fará a cam


O blog abre espaço para publicar artigo do jornalista José Olímpio, confira abaixo:

E os petistas andam de fusquinha?

Acompanhado do milionário Ciro Nogueira (PP) e do megaempresário João Vicente Claudino (PTB), dá para aceitar essa estória de que o senador Wellington Dias (PT) fará a campanha do “tostão contra o milhão” e que os petistas andam humildemente de fusquinha?

Pelo que se sabe, depois de oito anos de governo, encontrar um petista andando de fusquinha é coisa rara. A maior parte deles, especialmente os que fazem parte da cúpula do partido, andam a bordo de possantes carrões e moram em mansões nos bairros mais nobres de Teresina.
Imagem: Geísa Chaves/GP1Senador Wellington Dias(Imagem:Geísa Chaves/GP1)Senador Wellington Dias
O tempo dos anéis de tucum já se foi. Essa estratégia de se mostrar humilde como qualquer mortal é um marketing mal feito que não engana mais ninguém, nem o mais incauto dos eleitores.

Chega a ser hilária a estória do fusquinha inventada pelo nobre deputado João de Deus, na tentativa de caracterizar o outro lado como sendo os representantes da elite, dos endinheirados.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1João Vicente Claudino e Wellington Dias(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)João Vicente Claudino e Wellington Dias
Soa como um insulto à inteligência dos piauienses difundir a ideia de que que existe na política piauiense o lado dos ricos e poderosos e o dos pobres e desvalidos, representado o primeiro grupo por Marcelo Castro e o segundo, pelo senador Wellington Dias.

Não existem pobres nesses dois esquemas políticos e ambos representam, a bem da verdade, os interesses das classes dominantes.

Os petistas há muito renunciaram aos princípios fundantes do PT e adotaram as mesmas práticas e costumes dos adversários tradicionais. Estão todos juntos e misturados.
Imagem: José Maria Barros/GP1Senador Ciro Nogueira(Imagem:José Maria Barros/GP1)Senador Ciro Nogueira
Os acordos políticos fechados pelos dois esquemas não têm nada de programático e não há nada que os diferencie. São acordos fisiológicos baseados no rateio dos cargos e dos recursos públicos.

Não passa de engodo o propalado “projeto de desenvolvimento” de que falam com entusiasmo as lideranças dos dois grupos.

Esse tal projeto de desenvolvimento foi divulgado à exaustão desde o primeiro governo petista e nunca saiu do papel. Nem sairá, pelo visto.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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