Existem filhos que levam a vida inteira procurando seguir os exemplos deixados pelo pai, principalmente aqueles de combatividade e honradez; filhos que não se cansam de lembrar orgulhosamente ensinamentos recebidos em casa como base de uma formação indestrutível sobretudo para um futuro na vida pública.
E existem outros tipos de filhos: aqueles que parecem não ter aptidão ou não querem mesmo continuar repetindo e praticando lições de luta e rigor administrativo aprendidos no berço.
Deputado estadual por incontáveis mandatos e atual prefeito de Picos, o "município modelo" do Piauí,o médico "aposentado" compulsoriamente pela falta de prática Kleber Dantas Eulálio teve o privilégio de ter por grande parte de sua vida um pai de quem qualquer filho se orgulharia da história pessoal e política.
Severo Maria Eulálio, o pai de Kleber, foi um político cuja coragem pessoal e o principio ético o colocaram como um exemplo nordestino de resistência ao regime militar e aos privilégios, sobretudo os de natureza familiar. Não tinha aparentemente a menor vocação para se tornar um "coronel" da política ou chefe de uma casta familiar que se apoderasse com apetite incomum dos cargos do governo eventual de um compadre.
É certo e justo afirmar que Severo Eulálio lutava contra o regime militar por princípio, por respeito à democracia e por entender que esse é o caminho para o bem estar de qualquer nação. Severo queria o fim daquele regime de força para que em seu lugar fosse instalado um governo participativo, que desse oportunidades para a inteligência brasileira e piauiense, que abrigasse nos cargos públicos aqueles capazes de contribuir com o desenvolvimento do seu município, do seu estado e do seu país, não visava, de forma alguma, carimbar dezenas e dezenas de cargos públicos com o brasão da sua família.
Adivinhações à parte, é fácil supor que, pelas atitudes que tomava, Severo Maria Eulálio, exercendo o poder nos dias de hoje, jamais teria fome tão aguda para espalhar nos quatro cantos de uma administração da qual fosse aliado tanta gente de sua família ao ponto de provocar ironias e repulsa nos mais variados corredores de repartições.
Severo nunca se transformaria num pequeno "coronel" de ar aparentemente austero mas de práticas oligargas sempre pensativo e calculando a melhor maneira de conseguir mais um cargo público para um apadrinhado. Seria, sem dúvida, um político moderno, que abominaria o carreirismo e o costume de proteger amigas e amigos "traquinos".
E existem outros tipos de filhos: aqueles que parecem não ter aptidão ou não querem mesmo continuar repetindo e praticando lições de luta e rigor administrativo aprendidos no berço.
Deputado estadual por incontáveis mandatos e atual prefeito de Picos, o "município modelo" do Piauí,o médico "aposentado" compulsoriamente pela falta de prática Kleber Dantas Eulálio teve o privilégio de ter por grande parte de sua vida um pai de quem qualquer filho se orgulharia da história pessoal e política.
Severo Maria Eulálio, o pai de Kleber, foi um político cuja coragem pessoal e o principio ético o colocaram como um exemplo nordestino de resistência ao regime militar e aos privilégios, sobretudo os de natureza familiar. Não tinha aparentemente a menor vocação para se tornar um "coronel" da política ou chefe de uma casta familiar que se apoderasse com apetite incomum dos cargos do governo eventual de um compadre.
É certo e justo afirmar que Severo Eulálio lutava contra o regime militar por princípio, por respeito à democracia e por entender que esse é o caminho para o bem estar de qualquer nação. Severo queria o fim daquele regime de força para que em seu lugar fosse instalado um governo participativo, que desse oportunidades para a inteligência brasileira e piauiense, que abrigasse nos cargos públicos aqueles capazes de contribuir com o desenvolvimento do seu município, do seu estado e do seu país, não visava, de forma alguma, carimbar dezenas e dezenas de cargos públicos com o brasão da sua família.
Adivinhações à parte, é fácil supor que, pelas atitudes que tomava, Severo Maria Eulálio, exercendo o poder nos dias de hoje, jamais teria fome tão aguda para espalhar nos quatro cantos de uma administração da qual fosse aliado tanta gente de sua família ao ponto de provocar ironias e repulsa nos mais variados corredores de repartições.
Severo nunca se transformaria num pequeno "coronel" de ar aparentemente austero mas de práticas oligargas sempre pensativo e calculando a melhor maneira de conseguir mais um cargo público para um apadrinhado. Seria, sem dúvida, um político moderno, que abominaria o carreirismo e o costume de proteger amigas e amigos "traquinos".
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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