Reproduzo na íntegra texto publicado pelo jornalista Valdeci Rodrigues em que ele afirma em matéria publicada no site sidneyrezende.com, onde faz um diagnóstico sobre o Pastor Marco Feliciano: “Não costumo errar nestes diagnósticos: ele é homossexual, com casos secretos, ou tenta desesperadamente reprimir o homossexual que há dentro dele.”
Abaixo, íntegra do texto de Valdeci Rodrigues.
"O famigerado deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) deita e rola no Congresso Nacional. Sente-se uma celebridade. Prestei atenção nele várias vezes, tanto no plenário da Câmara quanto no cafezinho ao lado ? ele não me conhece. Por isso posso observá-lo como mais um assessor engravatado que enche o Parlamento.
O pastor da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento curte cada minuto da "fama" conquistada, principalmente pela sua homofobia.
Reproduzo aqui texto da agência O Estado de S.Paulo: "O pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) novamente preside uma sessão da comissão de Direitos Humanos com portas fechadas. Desta vez foi permitida a entrada apenas de apoiadores do deputado, a maioria de grupos evangélicos, que o aplaudiram quando entrou na sala. Um manifestante que conseguiu se infiltrar no plenário foi expulso ao afirmar que só deixaram entrar a ‘patota’". Isso ocorreu nessa quarta-feira.
O Congresso Nacional já passou da hora de ter um choque de laicidade ? a palavra é estranha mas está no dicionário há muito tempo. Significa tornar o parlamento laico, fora da influência de qualquer religião.
Já afirmei aqui neste espaço que a avacalhação está tamanha que, num auditório de comissão há uma missa, noutro, um culto evangélico. Já há quem reivindique espaço para um despacho de macumba!
Misturar política com religião nunca deu certo em época nenhuma da história da humanidade, em qualquer lugar que seja.
Mas apimento um pouco a história do deputado Pastor Marco Feliciano. Não costumo errar nestes diagnósticos: ele é homossexual, com casos secretos, ou tenta desesperadamente reprimir o homossexual que há dentro dele.
O raciocínio é de uma simplicidade cavalar. Se o indivíduo é heterossexual por que diabos ele fica tão furioso com outro homem que usa o corpo como e com quem quiser? Ou bem entender?
A explicação é igualmente simples. Os "enrustidos" precisam que todos estejam de uma mesma determinada maneira, senão o comportamento alheio provoca o "outro" que ele carrega dentro de si. Os que têm casos secretos buscam, até inconscientemente, uma postura oposta na ânsia de que ninguém "veja" o que apenas ele "vê".
Como falar em diminuir a corrupção no Congresso Nacional seria uma ingenuidade, então, senhores parlamentares, tornem o ambiente "de vocês" menos escabroso. Vomitem das entranhas do Legislativo figuras como o deputado Pastor Feliciano. Neste caso, da presidência da Comissão de Direitos Humanos, pelo menos.
Senão, nobres deputados e senadores, não há como sequer imaginar uma imagem um pouco menos suja da atividade profissional dos senhores. Ressalvadas as raras exceções de sempre!
PS: Uma curiosidade, leitor. Em 2011 quando critiquei a grosseria de servidores dum hospital público de Brasília, houve alguém que escreveu algo mais ou menos assim: "O seu diploma dá direito a você traçar perfil psicológico de alguém?"
Coitado!!! Esse indivíduo acha que só podemos entender dalguma coisa se tivermos diploma daquela área específica. Pelo seu raciocínio, que também é o de muita gente boa por aí, um cabra igual a mim, precisaria de, ao menos, dez vidas para entender o que eu já entendo!"
Imagem: ReproduçãoDeputado Pastor Marco Feliciano
Abaixo, íntegra do texto de Valdeci Rodrigues.
"O famigerado deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) deita e rola no Congresso Nacional. Sente-se uma celebridade. Prestei atenção nele várias vezes, tanto no plenário da Câmara quanto no cafezinho ao lado ? ele não me conhece. Por isso posso observá-lo como mais um assessor engravatado que enche o Parlamento.
O pastor da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento curte cada minuto da "fama" conquistada, principalmente pela sua homofobia.
Reproduzo aqui texto da agência O Estado de S.Paulo: "O pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) novamente preside uma sessão da comissão de Direitos Humanos com portas fechadas. Desta vez foi permitida a entrada apenas de apoiadores do deputado, a maioria de grupos evangélicos, que o aplaudiram quando entrou na sala. Um manifestante que conseguiu se infiltrar no plenário foi expulso ao afirmar que só deixaram entrar a ‘patota’". Isso ocorreu nessa quarta-feira.
O Congresso Nacional já passou da hora de ter um choque de laicidade ? a palavra é estranha mas está no dicionário há muito tempo. Significa tornar o parlamento laico, fora da influência de qualquer religião.
Já afirmei aqui neste espaço que a avacalhação está tamanha que, num auditório de comissão há uma missa, noutro, um culto evangélico. Já há quem reivindique espaço para um despacho de macumba!
Misturar política com religião nunca deu certo em época nenhuma da história da humanidade, em qualquer lugar que seja.
Mas apimento um pouco a história do deputado Pastor Marco Feliciano. Não costumo errar nestes diagnósticos: ele é homossexual, com casos secretos, ou tenta desesperadamente reprimir o homossexual que há dentro dele.
O raciocínio é de uma simplicidade cavalar. Se o indivíduo é heterossexual por que diabos ele fica tão furioso com outro homem que usa o corpo como e com quem quiser? Ou bem entender?
A explicação é igualmente simples. Os "enrustidos" precisam que todos estejam de uma mesma determinada maneira, senão o comportamento alheio provoca o "outro" que ele carrega dentro de si. Os que têm casos secretos buscam, até inconscientemente, uma postura oposta na ânsia de que ninguém "veja" o que apenas ele "vê".
Como falar em diminuir a corrupção no Congresso Nacional seria uma ingenuidade, então, senhores parlamentares, tornem o ambiente "de vocês" menos escabroso. Vomitem das entranhas do Legislativo figuras como o deputado Pastor Feliciano. Neste caso, da presidência da Comissão de Direitos Humanos, pelo menos.
Senão, nobres deputados e senadores, não há como sequer imaginar uma imagem um pouco menos suja da atividade profissional dos senhores. Ressalvadas as raras exceções de sempre!
PS: Uma curiosidade, leitor. Em 2011 quando critiquei a grosseria de servidores dum hospital público de Brasília, houve alguém que escreveu algo mais ou menos assim: "O seu diploma dá direito a você traçar perfil psicológico de alguém?"
Coitado!!! Esse indivíduo acha que só podemos entender dalguma coisa se tivermos diploma daquela área específica. Pelo seu raciocínio, que também é o de muita gente boa por aí, um cabra igual a mim, precisaria de, ao menos, dez vidas para entender o que eu já entendo!"
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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