Senador Wellington Dias e a "morte" anunciada dos "afogados" - Parte II

Ontem fiz um artigo intitulado Flávio Nogueira e Osmar Júnior: a "morte" anunciada dos "afogados". O blog recebeu críticas por conta do texto, mas não vou deixar de expressar minha opinião diante dos fatos. Quero agradecer aos leitores que acessaram o blog (aos que gostam e aos que odeiam), ontem tivemos recorde de visitantes. Adiante!
O ano era 2010! Após mais de sete anos governando o Piauí, Wellington Dias renunciava ao cargo de chefe do Poder Executivo Estadual para ser candidato ao Senado Federal. No seu lugar assumiu o seu vice, Wilson Martins. Ambos vitoriosos na eleição majoritária de então. No entanto, para o PT não foi um bom resultado a eleição proporcional. O partido elegeu somente cinco deputados estaduais: Fábio Novo, Henrique Rebelo, Rejane Dias, Paulo Martins (elegeu-se prefeito na eleição seguinte e Cícero Magalhães, primeiro suplente, assumiu a vaga) e Merlong Solano. Figuras expressivas como João de Deus e Flora Izabel não foram reeleitos. Estão exercendo seus respectivos mandatos por conta de um arranjo político do governador Wilson Martins.
A decisão do senador Wellington Dias de se candidatar ao Governo do Estado na eleição do próximo ano pode deixar o PT numa situação semelhante a que tinha antes de assumir o Poder em janeiro de 2003. Até 02 de janeiro de 2014, o partido terá que deixar os cargos que tem na administração de Wilson Martins. As conseqüências dessa decisão serão desastrosas para os candidatos aos cargos proporcionais tanto a nível estadual e federal.
Cícero Magalhães, Merlong Solano e Fábio Novo dificilmente se reelegerão. O PT deverá ter sua bancada reduzida a dois deputados: Rejane Dias (se for candidata a reeleição) e Henrique Rebelo.
Na Câmara Federal, Nazareno Fonteles e Jesus Rodrigues darão adeus aos seus respectivos mandatos. O PT permanecerá com apenas um deputado: Assis Carvalho (se for candidato a reeleição, haja vista que existe a possibilidade de permuta com a deputada Rejane Dias).