Polícia civil prende a maior cafetina do Distrito Federal durante operação

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a operação Red Light (luz vermelha), e desmontou uma rede de prostituição que envolvia garotas, garotos e travestis, antes que uma das principais investigadas se mudasse de Brasília.
Segundo a polícia, Jeany Mary Corner e o marido, presos na segunda-feira, tinham viagem marcada para esta semana. Segundo as investigações indicam eles passariam em São Paulo e logo depois iriam se estabelecer em definitivo no Rio de Janeiro. A delegada Ana Cristina Melo afirma que Jeany falava em "sair dessa vida". A cafetina ou “produtora de eventos” como prefere ser chamada, foi presa por favorecimento à prostituição, rufianismo (obtenção de lucro através de exploração sexual), tráfico interno de pessoas, e associação criminosa.

Há três anos, Jeany tem dito a pessoas próximas que sua vida nunca foi mais a mesma desde o escândalo do mensalão.

Natural do Crato (CE), ela foi expulsa de casa depois de ser flagrada com um namorado. Foi rodomoça e passou por São Paulo e Rio de Janeiro antes de promover festas na capital federal. Jeany foi o pivô da queda do ex-ministro Palocci. Durante o interrogatório de ontem, Jeany permaneceu em silêncio.