Vê-se que, assim, algumas delas claramente estão fugindo do método científico que exige a ciência da estatística para tentar se aproximar da realidade dos fatos, talvez para atender aos interesses políticos do plantão.
No segundo turno das eleições em Teresina, a coisa não tem sido diferente. Toda hora divulgam dados de institutos de pesquisas que não se ouvia notícia nem da sua existência antes, até parecendo que foi criado unicamente para este pleito eleitoral, e por isso causando grande balbúrdia no eleitor.
É injustificável que algumas delas deixem o patamar eleitoral do candidato Elmano Férrer no mesmo nível dos votos que ele recebeu no primeiro turno, ou seja, completamente estático, enquanto que o candidato Firmino Filho aparece disparado.
Curiosamente, alguns institutos dão ao candidato Elmano Férrer o crescimento de apenas 1% no segundo turno, mesmo Elmano Férrer tendo recebido a adesão de partidos políticos importantes como PT e PSB, que obtiveram razoável votação.
É de se estranhar que PT e PSB não tenham a capacidade de transferir um único voto para o candidato petebista, ou será que quem votou no PT e PSB tenha optado por votar em Firmino Filho no segundo turno?
O que se deduz disso é que existem erros estatísticos nesses dados divulgados. E isso é inaceitável.
Tramita no Congresso Nacional Projeto de Lei para regulamentar os institutos de pesquisas de opinião pública no Brasil, prevendo severas penas pecuniárias ou o próprio fechamento do instituto. Esse Projeto tem que ser aprovado urgentemente para dirimir tal bagunça em algumas pesquisas eleitorais atualmente no País, que com seus métodos antidemocráticos e antirrepublicanos estão prestando grande desserviço à democracia e à cidadania brasileira.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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