Transcrevo abaixo dois posts do jornalista Reinaldo Azevedo – Revista Veja. Em seguida comento:
Endurecendo com Che sem perder a ternura
Saco! Tava sem Internet. Voltou agora. Bem, bem, bem, não é que há gente sinceramente indignada ao ver Che Guevara de batom (posts abaixo)? Os mesmos que protestam são os que me acusam de ser do Opus Dei porque rechaço a apropriação, digamos, homoerótica de São Sebastião e São João Batista. Não pertenço ao Opus Dei, e isso é um fato. Mas e se pertencesse? Não é ilegal, não é imoral nem engorda. Sim, tenho amigos que pertencem à Obra. E daí? Amigo maconheiro, não tenho nenhum. Lamento… Volto ao Che: qual é o problema? O que estão tentando me dizer? Que ícones católicos podem ser apropriados pela militância gay, mas não os do socialismo? Então estaria Che proibido de endurecer sem perder a ternura? Bem, é chegada a hora de fazer uma revelação que vem lá do coração das trevas de Sierra Maestra. No próximo post.
Por Reinaldo Azevedo
28/06/2011
às 15:21
Che, um homem afetivo
Quem conheceu bem a sensibilidade de Che Guevara foi o cineasta e escritor cubano Henrique Pineda Barnet, que documentou como ninguém os hábitos do “revolucionário”, já que atuou como professor de crianças e adultos em Sierra Maestra. Tinha muitas fotos, que sumiram misteriosamente. Che levava a sério a sua máxima de que o revolucionário tinha de se transformar numa fria máquina de matar, movida pelo ódio. Punha em prática a sua teoria quase sempre com a vítima vendada, de mãos atadas, nas costas. Não era de seu estilo matar em combate, entendem? Che gostava mesmo era da “camaradagem viril” no coração das trevas, da convivência testorônica com a macharia revolucionária. Com os companheiros, era de uma doçura invulgar. Ele entrava com a ternura. Barnet tinha isso tudo documentado. O material foi misteriosamente roubado. Um repórter amigo entrevistou o cineasta certa feita e, numa conversa informal, convidou-o a definir a relação com Che: “Era um coito permanente na selva”. Os cineastas e suas metáforas…
Por Reinaldo Azevedo
28/06/2011
às 16:29
Voltei
Quem diria que um dia a fama de guerreiro impiedoso de Che Guevara fosse substituída por uma de homem “afetivo” e “muito afetuoso” e que gostava mesmo era de dar “ternura” aos comandados e de receber em troca o “endurecimento da macharia revolucionária”.
Guevara, ícone das esquerdas latinas, eternizou a seguinte frase: "Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás". Era tido como um bravo! Um lutador na defesa das minorias! Fundamental para a instalação da ditadura do el compañero Fidel Castro na decadente ilha de Cuba. Quantos por esse mundão não admirou e ainda admira a “luta” e a “coragem” de Ernesto Guevara; hoje, sabidamente, o “Velho Che” gostava mesmo era da “camaradagem viril” no coração das selvas latinas.
Se vivo fosse o velho guerrilheiro Che Guevara com certeza estaria no primeiro escalão do governo da presidente Dilma (PT) como ministro para a libertação dos guerrilheiros homossexuais não assumidos ou na coordenação da parada gay de São Paulo.
Endurecendo com Che sem perder a ternura
Saco! Tava sem Internet. Voltou agora. Bem, bem, bem, não é que há gente sinceramente indignada ao ver Che Guevara de batom (posts abaixo)? Os mesmos que protestam são os que me acusam de ser do Opus Dei porque rechaço a apropriação, digamos, homoerótica de São Sebastião e São João Batista. Não pertenço ao Opus Dei, e isso é um fato. Mas e se pertencesse? Não é ilegal, não é imoral nem engorda. Sim, tenho amigos que pertencem à Obra. E daí? Amigo maconheiro, não tenho nenhum. Lamento… Volto ao Che: qual é o problema? O que estão tentando me dizer? Que ícones católicos podem ser apropriados pela militância gay, mas não os do socialismo? Então estaria Che proibido de endurecer sem perder a ternura? Bem, é chegada a hora de fazer uma revelação que vem lá do coração das trevas de Sierra Maestra. No próximo post.
Por Reinaldo Azevedo
28/06/2011
às 15:21
Che, um homem afetivo
Quem conheceu bem a sensibilidade de Che Guevara foi o cineasta e escritor cubano Henrique Pineda Barnet, que documentou como ninguém os hábitos do “revolucionário”, já que atuou como professor de crianças e adultos em Sierra Maestra. Tinha muitas fotos, que sumiram misteriosamente. Che levava a sério a sua máxima de que o revolucionário tinha de se transformar numa fria máquina de matar, movida pelo ódio. Punha em prática a sua teoria quase sempre com a vítima vendada, de mãos atadas, nas costas. Não era de seu estilo matar em combate, entendem? Che gostava mesmo era da “camaradagem viril” no coração das trevas, da convivência testorônica com a macharia revolucionária. Com os companheiros, era de uma doçura invulgar. Ele entrava com a ternura. Barnet tinha isso tudo documentado. O material foi misteriosamente roubado. Um repórter amigo entrevistou o cineasta certa feita e, numa conversa informal, convidou-o a definir a relação com Che: “Era um coito permanente na selva”. Os cineastas e suas metáforas…
Por Reinaldo Azevedo
28/06/2011
às 16:29
Voltei
Quem diria que um dia a fama de guerreiro impiedoso de Che Guevara fosse substituída por uma de homem “afetivo” e “muito afetuoso” e que gostava mesmo era de dar “ternura” aos comandados e de receber em troca o “endurecimento da macharia revolucionária”.
Guevara, ícone das esquerdas latinas, eternizou a seguinte frase: "Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás". Era tido como um bravo! Um lutador na defesa das minorias! Fundamental para a instalação da ditadura do el compañero Fidel Castro na decadente ilha de Cuba. Quantos por esse mundão não admirou e ainda admira a “luta” e a “coragem” de Ernesto Guevara; hoje, sabidamente, o “Velho Che” gostava mesmo era da “camaradagem viril” no coração das selvas latinas.
Se vivo fosse o velho guerrilheiro Che Guevara com certeza estaria no primeiro escalão do governo da presidente Dilma (PT) como ministro para a libertação dos guerrilheiros homossexuais não assumidos ou na coordenação da parada gay de São Paulo.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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