A candidata a prefeita derrotada em Piripiri, Jôve Oliveira (PTB), se manifestou em direito de resposta sobre as declarações do deputado estadual Marden Menezes (PSDB) que disse que a petebista agiu como uma “psicopata”. Jôve afirmou que está sofrendo perseguição e pediu respeito por parte de Marden, que é filho do prefeito eleito no Município, Luiz Menezes.
De acordo com Jôve, o deputado estadual foi irresponsável ao proferir tais declarações. “O deputado Marden agiu de forma irresponsável quando procurou um grande veículo de comunicação que é o GP1 para estar tratando com inverdades as eleições para Piripiri”, disse.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Jôve Oliveira concede entrevista
A petebista, atual vereadora do município de Piripiri, negou que tenha convocado algum ato e que tenha incitado a população da cidade a incendiar o Cartório, como sugeriu Marden durante discurso na tribuna da Assembleia Legislativa. “Eu me assustei quando eu li a matéria no GP1 com o Marden me chamando de psicopata, de louca, que eu estava chamando o povo para incendiar o cartório, nunca isso aconteceu. As pessoas lá estiveram na frente da casa da minha mãe, eu usei o microfone, todo o meu discurso foi gravado por vários populares que, inclusive, já reproduziram isso nas redes sociais e eu desafio o deputado Marden trazer uma gravação minha incitando a violência, falando algum termo pejorativo. O que eu disse na minha fala é que eu não reconheço, nós não reconhecemos a vitória do pai dele pela forma como eles conduziram as eleições, abusando do poder econômico, comprando voto na cara de todo mundo, achando que 'tão' acima da lei, não estão acima da lei”, disse e completou: “O que eu peço ao deputado é o mínimo de respeito”.
Jôve afirmou que a atitude de Marden ao fazer tal discurso na Alepi foi covarde. “O deputado Marden, usando do seu mandato, foi covarde porque ele usou a tribuna da Assembleia, e lá eu não tenho como me defender porque eu não sou deputada estadual, então ele usou a tribuna para destilar um ódio, um veneno com um discurso de ódio, de perseguição, um discurso de rancor que é peculiar, é inerente a personalidade dele”, declarou.
A vereadora também pediu que o deputado estadual trabalhe pelo Município de Piripiri, ao invés de pregar discursos de ódio. “Ao invés de lutar por Piripiri, levar recursos, brigar pelo Município, ele nunca levou uma obra para Piripiri, só usa a tribuna para falar mal das pessoas, só usa a tribuna para disseminar o ódio, para disseminar o rancor, então isso tem que acabar. O que nós queremos, eu sou também eleitora, sou cidadã piripiriense, o que nós esperamos desse deputado é que ele trabalhe por Piripiri e não utilize do poder que tem em Teresina só para comprar institutos na época de eleição e fazer todo o tipo de crime eleitoral que ele cometeu”, disse.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Jôve Oliveira
Crimes eleitorais
Jôve Oliveira também afirmou que diversos crimes foram cometidos pelo deputado Marden Menezes e pelo seu pai, o prefeito eleito Luiz Menezes, durante a campanha municipal em Piripiri. De acordo com ela, houve compra de votos e manipulação dos institutos de pesquisa.
“O ex-prefeito cometeu um crime eleitoral, o filho dele cometeu um crime eleitoral, mais um dos crimes eleitorais que foram cometidos durante todo o pleito. Eu estou aqui indignada, o povo de Piripiri está indignado com mais uma mentira do deputado Marden Menezes”, declarou.
A vereadora chamou Marden de mentiroso devido à suposta manipulação de pesquisas de intenção de voto. “O deputado caiu no descrédito mais uma vez, ele corrompeu os institutos de pesquisa de Piripiri, vou citar um, o Instituto Amostragem. Durante uma semana, duas semanas, eles ficaram dizendo que o ex-prefeito Luiz Menezes estava a nossa frente 16 pontos percentuais, sendo que isso não era verdade. Nós tínhamos pesquisas de consumo interno que nós estávamos a seis pontos na frente. Mas ele utilizou de vários portais, de canais de tv, utilizou o Amostragem para dizer que estava 16 pontos a frente. Mentiu! É um mentiroso! Caiu no descrédito”, afirmou.
Denúncia
Jôve ainda afirmou que vai denunciar os crimes eleitorais aos órgãos competentes. “Vamos entrar na justiça também, denunciar ao Ministério Público, chamar para as instituições para fiscalizarem, multarem, inclusive a Justiça Eleitoral tem que fiscalizar esses institutos de pesquisa que só servem para tentar alterar resultado de eleição”, disse.
A petebista ainda ressaltou que não considera o resultado da eleição justo, mas que não questiona a lisura do pleito. “O povo de Piripiri sabe que esse resultado não é o justo, mas eu não estou questionando em nenhum momento a lisura do processo, eu quero parabenizar a Dr. Maria do Rosário, que é a juíza da 11º Zona, a todos os serventuários do cartório eleitoral pelo trabalho que fizeram de forma imparcial, com a conduta proba”, afirmou.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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