Rejeição a Joninha para suplente de Wilson Martins gerou "crise" horas antes do prazo final de regis

 Faltando poucas horas para encerrar o prazo de registros de candidaturas na Justiça Eleitoral os "bombeiros" da coligação governistas tiveram que apagar mais um incêndio que irrompeu a partir da rejeição do nome do vereador Joninha (PSDB) para figurar como primeiro suplente de senador de Wilson Martins numa indicação pessoal do candidato a vice-governador Silvio Martins. Com a intervenção do prefeito Firmino Filho a crise foi debelada, mas chegou a provocar ameaças de rompimento.

A crise foi aberta, segundo fonte da coligação, pelo próprio Wilson Martins, que depois de ter dito que aceitava a indicação de Joninha para primeiro suplente, mudou de idéia e colocou o nome de seu correligionário Edvaldo Marques, também vereador de Teresina, como seu primeiro suplente.
O ex-prefeito Silvio Mendes, que já tinha ouvido de Wilson que acatava a indicação do nome de Joninha, reagiu prontamente depois de ser informado e chegou a dizer para Martins que não aceitava a mudança.

Wilson Martins cancelou uma viagem que faria ao município de Riacho Frio, que estava em festa, para se encontrar com líderes do PSDB e resolver o impasse. A intervenção de Firmino Filho foi providencial porque Joninha havia ligado para Silvio perguntando se aceitava a segunda suplência, com o que o ex-prefeito não concordou.
Foi a segunda crise às vésperas do registro de candidaturas aberta por Wilson Martins, segundo a mesma fonte. A primeira foi durante a convenção dos partidos da base, quando o PSB anunciou que não faria coligação proporcional, mas acabou cedendo depois que o PMDB deixou claro que não votaria em Martins para o Senado.

Nesta última acabou prevalecendo a vontade de Wilson com Joninha sendo indicado para a segunda suplência.