Filho do falecido deputado Antônio José Moraes Souza, o presidente da Fiepi de maior notoriedade, o parnaibano Antônio José de Moraes Souza Filho, que é sobrinho de ex-governador, tomou posse no dia 4 de abril deste ano. Quarenta dias depois, todos os seus movimentos fornecem claros sinais de que pretende ser candidato à reeleição ao governo, embora o seu partido já tenha um candidato anunciado antes de ele assumir o mais importante cargo do Estado. E o lançamento da candidatura, penso eu, deve acontecer até o final deste mês.
A vontade de exercer um mandato completo está no corpo todo de Zé Filho. Ele só não será candidato se até o final deste mês não conseguir reunir as condições mínimas que imagina suficientes para a empreitada. Zé Filho pensa assim há muito tempo e seu desejo é legítimo a partir de quando sugere ter obtido a certeza de que não assumiria o governo se tivesse revelado os seus planos com antecedência.
Por esse aspecto, e observando-se os fatos com naturalidade, os cálculos podem dar certo. O governador certamente imagina que consiga se impor sem traumas dentro da coligação, o que seria sair de uma navegação turbulenta e alcançar um céu de brigadeiro.
Este é o ponto mais difícil da navegação. A perícia do piloto será comprovada. A aeronave é grande, transporta muitos passageiros, cada um com seu peso, alguns deles com iniciativa de anunciar um desembarque.
Apostar no tempo parece não ter sido a melhor opção. A história ensina que o mais eficiente em situações semelhantes é o choque imediato: assumir o poder e colocar o nome na rua, a tempo de estabelecer um campo de readaptação capaz inclusive de funcionar como curativo de eventuais feridas abertas.
Pelos movimentos de figuras importantes ligadas ao Governo, a estratégia consiste em deixar o nome do governador se fortalecer paulatinamente, ao mesmo tempo em que ele envia sinais de que será candidato. A própria atitude de não mais falar sobre política é política sob o ponto de vista da candidatura, pois não falando evita se comprometer com Marcelo Castro ou causar constrangimentos ao correligionário.
Assim como Marcelo Castro, Zé Filho sabe que a viabilidade de qualquer um dos dois reside na manutenção da aliança firmada.
A vontade de exercer um mandato completo está no corpo todo de Zé Filho. Ele só não será candidato se até o final deste mês não conseguir reunir as condições mínimas que imagina suficientes para a empreitada. Zé Filho pensa assim há muito tempo e seu desejo é legítimo a partir de quando sugere ter obtido a certeza de que não assumiria o governo se tivesse revelado os seus planos com antecedência.
Imagem: Francyelle Elias/ GP1Zé Filho
Ao que parece tudo foi pesado e estudado. As datas parecem estar estabelecidas e a relação de providências anunciadas até hoje pelo governador foram para obter impacto junto à população. Na medida em que forem concretizadas, como o aumento dos policiais militares, o objetivo pode ser alcançado, que seria o reflexo em pesquisas inquestionáveis.Por esse aspecto, e observando-se os fatos com naturalidade, os cálculos podem dar certo. O governador certamente imagina que consiga se impor sem traumas dentro da coligação, o que seria sair de uma navegação turbulenta e alcançar um céu de brigadeiro.
Este é o ponto mais difícil da navegação. A perícia do piloto será comprovada. A aeronave é grande, transporta muitos passageiros, cada um com seu peso, alguns deles com iniciativa de anunciar um desembarque.
Apostar no tempo parece não ter sido a melhor opção. A história ensina que o mais eficiente em situações semelhantes é o choque imediato: assumir o poder e colocar o nome na rua, a tempo de estabelecer um campo de readaptação capaz inclusive de funcionar como curativo de eventuais feridas abertas.
Pelos movimentos de figuras importantes ligadas ao Governo, a estratégia consiste em deixar o nome do governador se fortalecer paulatinamente, ao mesmo tempo em que ele envia sinais de que será candidato. A própria atitude de não mais falar sobre política é política sob o ponto de vista da candidatura, pois não falando evita se comprometer com Marcelo Castro ou causar constrangimentos ao correligionário.
Assim como Marcelo Castro, Zé Filho sabe que a viabilidade de qualquer um dos dois reside na manutenção da aliança firmada.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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