Ao criticar a candidatura de Rejane Dias à Câmara Federal, o deputado Jesus Rodrigues deixou o senador Wellington Dias, candidato ao governo do Estado pelo Partido dos Trabalhadores, numa situação no mínimo constrangedora.
Publicado na imprensa local o comentário de Rodrigues abre uma porta para questionamentos futuros e sugere, implicitamente, que a aspiração da mulher do Senador é prejudicial à estratégia do partido.
O questionamento não poderia ter sido feito em momento pior: o opositor de Wellington, Marcelo Castro, o mais votado deputado federal do Estado, anunciou recentemente que, como candidato de uma coligação ampla, abria mão de lançar o seu filho à Câmara ou qualquer outro membro de sua família.
Contra a opinião de Jesus, pelo menos até aqui, outros provaveis candidatos à Câmara dos partidos que deverão apoiar Wellington não se manifestaram, estimulando à lembrança de velha conclusão segundo a qual quem cala consente.
O que estaria pensando, por exemplo, o deputado Assis Carvalho, um quadro do Partido dos Trabalhadores que tem demonstrado grande desenvoltura em torno dos ministérios, procurando assinalar a sua presença no parlamento como um autêntico representante dos interesses do Estado?
Por mais que um político aprenda a ser disciplinado e a não passar recibo, não há golpe maior para quem está numa disputa eleitoral do que ouvir de uma pessoa próxima que não contará com o seu voto.
Quase todos dizem que está tudo bem, que compreendem e respeitam a posição do amigo ou da amiga, mas jamais esquecerão aquelas palavras.
O seu recuo da pretensão de ir para Brasília a tornaria maior ainda dentro do PT e certamente deixaria o seu marido com muito mais espaço para se movimentar.
Publicado na imprensa local o comentário de Rodrigues abre uma porta para questionamentos futuros e sugere, implicitamente, que a aspiração da mulher do Senador é prejudicial à estratégia do partido.
O questionamento não poderia ter sido feito em momento pior: o opositor de Wellington, Marcelo Castro, o mais votado deputado federal do Estado, anunciou recentemente que, como candidato de uma coligação ampla, abria mão de lançar o seu filho à Câmara ou qualquer outro membro de sua família.
Imagem: Geísa Chaves/GP1Deputado Jesus Rodrigues
Além disso o deputado Jesus, com suas observações e claras restrições à iniciativa de Rejane, deixa margem para que se imagine que o seu pensamento encontra guarida em setores importantes do PT.Contra a opinião de Jesus, pelo menos até aqui, outros provaveis candidatos à Câmara dos partidos que deverão apoiar Wellington não se manifestaram, estimulando à lembrança de velha conclusão segundo a qual quem cala consente.
O que estaria pensando, por exemplo, o deputado Assis Carvalho, um quadro do Partido dos Trabalhadores que tem demonstrado grande desenvoltura em torno dos ministérios, procurando assinalar a sua presença no parlamento como um autêntico representante dos interesses do Estado?
Imagem: Caio BrunoDeputada Rejane Dias
São notórias e antigas as relações de amizade de Assis com Wellington Dias, mas com a mulher disputando, o senador não poderá arregaçar por completo as mangas em favor do grande amigo.Por mais que um político aprenda a ser disciplinado e a não passar recibo, não há golpe maior para quem está numa disputa eleitoral do que ouvir de uma pessoa próxima que não contará com o seu voto.
Quase todos dizem que está tudo bem, que compreendem e respeitam a posição do amigo ou da amiga, mas jamais esquecerão aquelas palavras.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Senador Wellington Dias
Dona Rejane está muito bem na Assembléia Legislativa, discute problemas de interesse do Piauí, cobra mais assistência a setores carentes e posiciona-se como uma parlamentar em ascensão, de visão em perspectiva,Tornou-se, por si mesma, um quadro de respeito dentro do PT.O seu recuo da pretensão de ir para Brasília a tornaria maior ainda dentro do PT e certamente deixaria o seu marido com muito mais espaço para se movimentar.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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