O cenário político dos dias de hoje mostra que as famílias mais tradicionais permanecem exercendo o controle sobre o Estado, independentemente dos partidos a que seus membros pertençam. Um exemplo claro está no que pode acontecer com a composição da chapa que muito provavelmente será encabeçada pelo senador Wellington Dias: existem grandes possibilidades de ele ter como candidata a vice uma prima legítima de Marcelo Castro, seu principal adversário, a deputada estadual Margareth Coelho, que é filiada ao PP, agremiação que teria a prioridade de fazer tal indicação.
O ex-prefeito Elmano Férrer já comunicou à direção do seu partido, o PTB, que não tem interesse em disputar a indicação à candidatura de vice-governador na chapa do senador Wellington Dias, mas sim uma vaga na Assembleia Legislativa. Por seu lado, a deputada federal Iracema Portella (PP) teria manifestado ao marido, Ciro Nogueira, a vontade de disputar a reeleição.
Caso Margareth seja mesmo a indicada, a família Castro terá de qualquer maneira um de seus membros à frente do Governo do Piauí. Há bem pouco tempo no Piauí a preferência por parentes era chamada de "Oligarquia" e sua discussão levada a tal ponto que podia derrotar os "oligarcas".
Hoje os discursos mudaram a partir da esfera federal. A Presidente Dilma, por exemplo, colocou Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann (marido e mulher) no seu ministério e nem mesmo a imprensa de São Paulo contestou. A julgar pelo silêncio de famosos articulistas, o fato foi considerado absolutamente normal. Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo pontificaram no poder sem qualquer restrição.
Por que o Piauí deveria ficar com esse "puritanismo" todo?
O ex-prefeito Elmano Férrer já comunicou à direção do seu partido, o PTB, que não tem interesse em disputar a indicação à candidatura de vice-governador na chapa do senador Wellington Dias, mas sim uma vaga na Assembleia Legislativa. Por seu lado, a deputada federal Iracema Portella (PP) teria manifestado ao marido, Ciro Nogueira, a vontade de disputar a reeleição.
Imagem: Isabela Rêgo/GP1
Marcelo Castro
Neste quadro o nome da deputada Margareth Coelho (PP) seria o mais forte e mais viável para compor com o senador petista. Margareth é prima de Marcelo Castro, e mulher de um primo por afinidade de Iracema, o ex-deputado estadual Marcelo Coelho.![Marcelo Castro(Imagem:Isabela Rêgo/GP1) Marcelo Castro(Imagem:Isabela Rêgo/GP1)](http://www.gp1.com.br/images/marcelo-castro-233390.jpg)
Caso Margareth seja mesmo a indicada, a família Castro terá de qualquer maneira um de seus membros à frente do Governo do Piauí. Há bem pouco tempo no Piauí a preferência por parentes era chamada de "Oligarquia" e sua discussão levada a tal ponto que podia derrotar os "oligarcas".
Imagem: Foto: Reprodução
Margareth Coêlho (PP)
No seu primeiro governo, iniciado em 1983, Hugo Napoleão foi acusado de ser oligarca por ter indicado um primo, Arthur Napoleão, para uma das diretorias da então Cepisa. Nas campanhas políticas seus adversários o apontavam como chefe da Oligarquia, tendo ao seu lado Freitas Neto, também seu primo.![Margareth Coêlho (PP)(Imagem:Foto: Reprodução) Margareth Coêlho (PP)(Imagem:Foto: Reprodução)](http://www.gp1.com.br/images/c3415221796ae7d389d5ed888c42fa90.jpg)
Hoje os discursos mudaram a partir da esfera federal. A Presidente Dilma, por exemplo, colocou Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann (marido e mulher) no seu ministério e nem mesmo a imprensa de São Paulo contestou. A julgar pelo silêncio de famosos articulistas, o fato foi considerado absolutamente normal. Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo pontificaram no poder sem qualquer restrição.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1
Wellington Dias
Eduardo Campos, o governador de Pernambuco que deve ser candidato a Presidente, emplacou a mãe no Tribunal de Contas da União. Outros nomes conhecidos nacionalmente optaram por parentes na hora de preencher cargos.![Wellington Dias(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1) Wellington Dias(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)](http://www.gp1.com.br/images/wellington-dias-232805.jpg)
Por que o Piauí deveria ficar com esse "puritanismo" todo?
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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