As investigações sigilosas que o Grupo de Repressão ao Crime Organizado - Greco - ainda realizava até bem pouco tempo para saber se houve participação do prefeito de São Julião, Zé Neci, no assassinato do ex-vereador Emídio Reis da Rocha, de 51, há um ano, foram definitivamente encerradas, por falta de provas consistentes, segundo revelação feita, ontem, por fonte da equipe de investigadores.
O secretário de Segurança, Robert Rios, designou o Grupo de Repressão ao Crime Organizado, para investigar o brutal assassinato. Em pouco tempo os policiais chegaram ao vice-prefeito de São Julião, José Francimar Pereira, como mandante do crime, ao seu amigo Joaquim Pereira Neto, o "Joaquim do Gabriel", como agenciador, e aos pistoleiros Antônio Sebastião de Sá, José Gildásio da Silva Brito, e Valter Ricardo da Silva, como executores.
Durante a investigação que levou a essas cinco pessoas, foram encontrados sinais de que também o prefeito, Zé Neci, do PT, estava envolvido com o crime, uma vez que há testemunhas de que Francimar Pereira tratou por telefone com o agenciador falando a partir da fazenda do gestor. Uma testemunha disse que quando autorizou pela primeira vez a execução de Emidio, Francimar estava bem pertinho de Neci, mas teria se afastado.
O Grupo de Repressão ao Crime Organizado prendeu os cinco acusados, concluiu o inquérito mas deixou claro que investigações continuariam em outra vertente. Na realidade buscava elementos para dar consistência à convicção interna de que Neci tinha feito parte da trama para eliminar Emidio. Quase um ano depois, os investigadores deram por encerrados definitivamente os levantamentos por não terem conseguido encontrar um ponto de apoio para pedir a prisão do suspeito,
Para a Polícia o caso está encerrado e os autores e mandantes do crime são os homens que se encontram presos deverão ir a Júri. Nos últimos dias houve muitas investidas para soltar, principalmente Francimar Pereira, mas até agora a Justiça não lhe concedeu liberdade. A Polícia afirma que as provas são robustas contra ele e a população da região de Picos se espanta cada vez que se comenta na possibilidade de sua liberdade.
Imagem: ReproduçãoEmídio Reis
O ex-vereador Emídio Reis da Rocha, que tinha sido candidato a prefeito de São Julião, na região de Picos, foi encontrado morto no início do ano de 2013, na zona rural de Pio IX, depois de ter ficado o dia inteiro na cidade de Picos, resolvendo assuntos particulares. Atraído para uma "tocaia" foi executado friamente e enterrado numa cova rasa, sendo encontrado com um dos braços para cima cerca de cinco dias depois de seu desaparecimento.O secretário de Segurança, Robert Rios, designou o Grupo de Repressão ao Crime Organizado, para investigar o brutal assassinato. Em pouco tempo os policiais chegaram ao vice-prefeito de São Julião, José Francimar Pereira, como mandante do crime, ao seu amigo Joaquim Pereira Neto, o "Joaquim do Gabriel", como agenciador, e aos pistoleiros Antônio Sebastião de Sá, José Gildásio da Silva Brito, e Valter Ricardo da Silva, como executores.
Durante a investigação que levou a essas cinco pessoas, foram encontrados sinais de que também o prefeito, Zé Neci, do PT, estava envolvido com o crime, uma vez que há testemunhas de que Francimar Pereira tratou por telefone com o agenciador falando a partir da fazenda do gestor. Uma testemunha disse que quando autorizou pela primeira vez a execução de Emidio, Francimar estava bem pertinho de Neci, mas teria se afastado.
O Grupo de Repressão ao Crime Organizado prendeu os cinco acusados, concluiu o inquérito mas deixou claro que investigações continuariam em outra vertente. Na realidade buscava elementos para dar consistência à convicção interna de que Neci tinha feito parte da trama para eliminar Emidio. Quase um ano depois, os investigadores deram por encerrados definitivamente os levantamentos por não terem conseguido encontrar um ponto de apoio para pedir a prisão do suspeito,
Para a Polícia o caso está encerrado e os autores e mandantes do crime são os homens que se encontram presos deverão ir a Júri. Nos últimos dias houve muitas investidas para soltar, principalmente Francimar Pereira, mas até agora a Justiça não lhe concedeu liberdade. A Polícia afirma que as provas são robustas contra ele e a população da região de Picos se espanta cada vez que se comenta na possibilidade de sua liberdade.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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