As queixas de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra a postura do delegado Menandro Pedro da Luz, que estaria impedindo o acesso de advogados a seus clientes presos na sede do Grupo de Repressão ao Crime Organizado - GRECO, vem em um momento em que a população está dez mil vezes mais preocupada com o fato de bandidos estarem à solta e promovendo a maior violência da história do que com as prerrogativas de quem os defende.
Ocorre que a população não entende muito bem quando um acusado de pistolagem confessa ter participado de um crime, revela detalhes como o preço da encomenda, o horário em que os pistoleiros foram pagos, os cheques emitidos, o nome do gerente onde as ordens foram pagas, o local do pagamento, o estado psicológico em que se encontrava o pistoleiro, a recusa dos cheques, e de repente aquele mesmo acusado vai para uma audiência na justiça e diz que o fez as revelações sob tortura, mesmo existindo um laudo emitido depois de exame de corpo de delito.
A população, num momento como este, vai se preocupar com as prerrogativas legítimas do advogado de um sujeito que monta uma associação com a própria família para distribuir drogas para crianças na periferia da cidade, ou com o fato de ele receber liberdade dois meses depois de ter sido flagrado por policiais?
Os dignos representantes da OAB devem ser louvados por serem tão diligentes na busca de suas prerrogativas quando diz respeito a colegas que se acham impedidos de terem acesso a clientes presos pelo grupo de Combate ao Crime Organizado. Certamente, os próximos passos que darão, honrando a história de uma instituição que sempre se posicionou ao lado da população, serão em defesa do aumento do efetivo da Polícia Militar, do acesso mais fácil do cidadão ao judiciário, do combate incessante à grilagem de terra, do fim do nepotismo, do fim do desrespeito da Eletrobras para com a população e muitas outras bandeiras que se identificam com a história da ordem nacional.
Nos próximos dias certamente o diligente presidente William Guimarães se preocupará não só com o nível desses cursos, mas também em saber é o acesso aos bancos de algumas dessas faculdades.
Ficar equivocadamente a favor da PEC 37, que retirava prerrogativas do Ministério Público,esmagadoramente derrotada pela vontade do povo, e continuar na campanha contra a proposta de redução da maioridade penal, não significa que a valente OAB não continuará a sua luta histórica e popular.
Imagem: Isabela Rêgo/ GP1Delegado Menandro Pedro
É legítimo o trabalho de advogados quando aceitam causas para defender acusados de crimes, mesmo daqueles que se associam com pistoleiros, tramam e mandam armar tocaias para matar uma pessoa reconhecidamente prestadora de serviços à sua comunidade e cujo único crime fôra recorrer à própria justiça para corrigir situação irregular.Ocorre que a população não entende muito bem quando um acusado de pistolagem confessa ter participado de um crime, revela detalhes como o preço da encomenda, o horário em que os pistoleiros foram pagos, os cheques emitidos, o nome do gerente onde as ordens foram pagas, o local do pagamento, o estado psicológico em que se encontrava o pistoleiro, a recusa dos cheques, e de repente aquele mesmo acusado vai para uma audiência na justiça e diz que o fez as revelações sob tortura, mesmo existindo um laudo emitido depois de exame de corpo de delito.
A população, num momento como este, vai se preocupar com as prerrogativas legítimas do advogado de um sujeito que monta uma associação com a própria família para distribuir drogas para crianças na periferia da cidade, ou com o fato de ele receber liberdade dois meses depois de ter sido flagrado por policiais?
Os dignos representantes da OAB devem ser louvados por serem tão diligentes na busca de suas prerrogativas quando diz respeito a colegas que se acham impedidos de terem acesso a clientes presos pelo grupo de Combate ao Crime Organizado. Certamente, os próximos passos que darão, honrando a história de uma instituição que sempre se posicionou ao lado da população, serão em defesa do aumento do efetivo da Polícia Militar, do acesso mais fácil do cidadão ao judiciário, do combate incessante à grilagem de terra, do fim do nepotismo, do fim do desrespeito da Eletrobras para com a população e muitas outras bandeiras que se identificam com a história da ordem nacional.
Imagem: Valciãn Calixto/GP1Presidente da OAB-PI, Willian Guimarães
É muito importante se preocupar com o fato de advogados de pessoas acusadas de pertencerem a quadrilhas que utilizam dinamite para estourar caixas eletrônicos, que atiram na cabeça de seguranças, não terem acesso a seus clientes na sede do Greco, cuja especialidade é caçar pistoleiros, assaltantes de banco e mandantes de crimes hediondos, assim como deve mais importante ainda a preocupação com o nível dos cursos de direito oferecidos em profusão por faculdades particulares de Teresina.Nos próximos dias certamente o diligente presidente William Guimarães se preocupará não só com o nível desses cursos, mas também em saber é o acesso aos bancos de algumas dessas faculdades.
Ficar equivocadamente a favor da PEC 37, que retirava prerrogativas do Ministério Público,esmagadoramente derrotada pela vontade do povo, e continuar na campanha contra a proposta de redução da maioridade penal, não significa que a valente OAB não continuará a sua luta histórica e popular.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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