Comandante do Grupo de Repressão ao Crime Organizado - GRECO-, o delegado Menandro Pedro da Luz, pediu a quebra do sigilo telefônico de cinco graduados funcionários de uma grande construtora de Teresina, cujo nome está mantendo em sigilo, suspeitos de serem informantes da quadrilha desmantelada na chamada operação "Alcatéia", deflagrada ao amanhecer do último dia 16 de junho e que levou à prisão dez acusados.
Fonte do grupo de repressão ao crime organizado disse a este repórter que "é um trabalho de formiguinha", que tem de ser feito com muita calma, rastreando todas as ligações, não só da construtora que perdeu R$ 150 mil, como de outras empresas onde existem suspeitas. "No caso de ser encontrada uma ligação que seja de algum desses funcionários para qualquer um dos membros da quadrilha, não tem mais o que discutir".
Disfarce
Para obter informações sobre a movimentação das empresas a quadrilha também utilizava alguns de seus membros disfarçados de clientes, como foi o caso de pelo menos uma casa de venda de ração para animais na avenida João XXIII onde se sabe que um homem chegou tempo exagerado para ao final de sua permanência fazer uma compra muito simples. Mais tarde, esse homem seria identificado como um dos presos na operação.
Esse procedimento teria sido utilizado em vários outros estabelecimentos de Teresina, com os disfarçados chegando a frequentar algumas lojas por mais de três vezes, tempo para perceber a movimentação de funcionários e clientes verdadeiros.
Imagem: Foto: ReproduçãoMenandro Pedro
De acordo com levantamentos deste blog, dessa grande construtora a quadrilha roubou, numa única operação, R$ 150 mil, agindo com rapidez e precisão parecendo conhecer todos os passos do funcionário encarregado de apanhar o dinheiro na agência bancária. Os investigadores do Greco têm motivos suficientes para acreditar que pelo menos um funcionário dessa empresa atuava como informante do grupo.Fonte do grupo de repressão ao crime organizado disse a este repórter que "é um trabalho de formiguinha", que tem de ser feito com muita calma, rastreando todas as ligações, não só da construtora que perdeu R$ 150 mil, como de outras empresas onde existem suspeitas. "No caso de ser encontrada uma ligação que seja de algum desses funcionários para qualquer um dos membros da quadrilha, não tem mais o que discutir".
Disfarce
Para obter informações sobre a movimentação das empresas a quadrilha também utilizava alguns de seus membros disfarçados de clientes, como foi o caso de pelo menos uma casa de venda de ração para animais na avenida João XXIII onde se sabe que um homem chegou tempo exagerado para ao final de sua permanência fazer uma compra muito simples. Mais tarde, esse homem seria identificado como um dos presos na operação.
Esse procedimento teria sido utilizado em vários outros estabelecimentos de Teresina, com os disfarçados chegando a frequentar algumas lojas por mais de três vezes, tempo para perceber a movimentação de funcionários e clientes verdadeiros.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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