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Colunista Feitosa Costa
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Estratégia de Wellington Dias é novamente questionada dentro do PT


Vozes fortes insatisfeitas com a condução do PT no Piauí pelo senador Wellington Dias voltaram a se manifestar em encontros mais restritos, principalmente depois que o governador Wilson Martins comunicou ao seu antecessor que o seu candidato será do PMDB, em 2014, referindo-se a um tal "rodízio" que não se sabia, até os dias de hoje, existir na base governista que está no poder desde janeiro de 2003.
Imagem: GP1Wellington Dias(Imagem:GP1)Wellington Dias
Petistas graduados se queixam que não foram ouvidas suas advertências de que não seria bom para o partido em 2014 "colar" muito na administração de Wilson, por dois motivos: um eventual desgaste do seu Governo e a incerteza de que apoiaria Wellington na sua sucessão. Wellington teria insistido em apoiar a política de Wilson, mesmo nos momentos mais críticos, como foi a greve passada dos servidores da Educação no Estado.

Historicamente conhecidos como aliados do PT, especialmente do Senador, em seguidas eleições, os professores, naquela ocasião esperaram por uma palavra firme de apoio do líder maior do partido mas este preferiu silenciar, posicionamento que sinalizou, de certa forma, uma aprovação ao comportamento do Governo.

Para esses petistas insatisfeitos com a estratégia, as consequências negativas de posições como aquela, não tardaram a ser sentidas na própria pele do Senador, materializadas, por exemplo, nos números da eleição de 2012 quando ele amargou um humilhante terceiro lugar em Teresina, batendo Beto Rego,o quarto colocado, por uma diferença não muito grande e ainda assim, comenta-se, porque na reta final o Palácio de Karnak não teria apoiado firmemente o candidato/apresentador do PSB.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wilson Martins(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Wilson Martins
Agora, segundo os mesmos críticos da estratégia imposta por Dias, o partido se encontra numa situação delicada porque não pode romper bruscamente e sair logo criticando a natureza da administração de Wilson Martins, sob pena de levar a pecha de que se aproveitou o tempo todo para depois abandonar o barco por um motivo que sugeriria oportunismo.

No entender dessas mesmas cabeças petistas, o melhor que o Senador faria no momento, se realmente tivesse compromisso com o partido e com a população, era recomendar que os seus companheiros mais graduados entregassem os cargos de confiança e, sem críticas às ações do Governo praticadas até aqui, caísse em campo para viabilizar a sua candidatura, sem ter esperança de que haja um retrocesso na preferência de Wilson. "Ou então corre na frente para indicar o candidato a vice".

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Desilusão
A discussão em torno das eleições do próximo ano foram aquecidas nas últimas horas depois que o governador Wilsom Martins pôs fim à ilusão do PT de que poderia receber o seu apoio na disputa para o Governo.

Imagem: Germana Chaves / GP1Assis Carvalho(Imagem:Germana Chaves / GP1)Assis Carvalho
Wellington e pronto
Homem forte dentro do PT, o deputado Assis Carvalho afirma que a candidatura de Wellington Dias ao Governo no próximo ano é irreversível e independe do apoio de Wilson Martins.

"Eu estava certo"
Rompido com Wilson Martins desde praticamente o início da administração, quando passou a afirmar que o Governador não apoiaria o PT, o deputado estadual Cícero Magalhães anda lembrando de advertências que fez durante várias reuniões com os companheiros.

Elitizada
Para conseguir um mandato sem que precise alguém tirar licença para assumir, a deputada Flora Izabel precisa voltar ao rumo certo, segundo algumas lideranças que decidiram não mais apoiá-la, inclusive no Dirceu Arcoverde.
Imagem: Caio BrunoDeputada Flora Izabel(Imagem:Caio Bruno)Deputada Flora Izabel
Essas lideranças se queixam de que a deputada se tornou inacessivel, "cheia de burocracia para receber uma pessoa em seu gabinete" além de ter ido morar num condomínio de super luxo na descida da Ladeira do Uruguai, em frente à Pousada Gurupi, onde as casas não custam menos de R$ 2 milhões, e os eleitores se sentem constrangidos até mesmo de tentar se aproximar da portaria.

Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Elizeu Aguiar(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Elizeu Aguiar
Traíra
Na concepção de um petebista com mandato, o ex-vereador e ex-deputado Elizeu Aguiar, "agiu como traíra" ao se decidir trocar o PTB pelo PSB, partido comandado no Piauí pelo governador Wilson Martins.

Queixas
Na realidade, disse um amigo de Elizeu Aguiar, a história é outra. Segundo ele, há muito tempo Eliseu tem se dedicado ao PTB, principalmente ao Senador João Vicente Claudino, e nunca foi devidamente reconhecido.

Crise financeira
Elizeu Aguiar, segundo esse mesmo amigo, teria atravessado uma crise financeira sem contar com a solidariedade dos dirigentes do partido, que tinham alternativas comerciais para ajudá-lo, não emprestando-lhe recursos, mas abrindo caminhos já que se "trata de um homem empreendedor".

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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