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Colunista Feitosa Costa
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Funcionário da Eletrobras morre carbonizado depois de receber descarga elétrica e cair de altura de


A eletrobras está guardando sigilo sobre a morte de um de seus funcionários conhecido como Washington, que a exemplo da jovem mãe Ana Carolina, que teve o corpo carbonizado na avenida Kenedy, morreu queimado no inicio desta semana, em Gilbués, quando estava em serviço reparando uma linha da empresa.

Washington teve o corpo quase todo queimado e foi chamado o Samu aéreo para Bom Jesus mas terminou morrendo porque o fogo se alastrou por quase todo o seu corpo. Ele tinha 26 anos de idade e, depois de receber uma forte descarga, caiu de uma altura de cerca de 10 metros.

A população de Gilbués ficou indignada porque a assistência da empresa não foi a esperada. Há suspeitas também de que ele trabalhava sem completas condições de segurança.

Nos últimos meses a Eletrobras tem se envolvido em verdadeiras tragédias e sua direção, demonstrando uma insensibilidade impressionante, responde a esses tristes episódios anunciando que está ampliando a sua rede, conseguindo modernizar os serviços e se gaba até mesmo de estar fornecendo energia para grandes empreendimentos particulares.

Em Teresina, em condições chocantes, morreu carbonizada a jovem mãe Ana Carolina, que morava no Planalto Ininga. Ela passava por entre a grade de uma loja hoje instalada onde funcionou a sede recreativa dos funcionários do Banco do Estado e o poste da Eletrobras. Ao tocar neste, literalmente pegou fogo. Por verdadeiro milagre a criança que carregava no colo foi projetada e um rapaz que passava a recolheu correndo risco de vida.

Neste caso a Eletrobras até hoje luta para extinguir a pensão a que tem direito as duas crianças que ela deixou sob os cuidados do marido e dos avós maternos. Para indignação da população o Tribunal de Justiça do Piauí ainda atendeu em parte uma petição dos advogados da Eletrobras e reduziu a pensão de três para dois salários mínimos.

Mais recentemente morreu um garotinho na zona norte de Teresina e o advogado Lúcio Tadeu denunciou o sofrimento por que passou a criança cujos pais, sem condições financeiras, ficaram esperando horas para que a Eletrobras autorizasse o seu internamento numa clinica particular. Com o corpo quase todo queimado ele seguramente foi um mártir do sofrimento.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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