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Colunista Feitosa Costa
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Justiça bloqueia pagamentos da telexfree e impede a entrada de novos participantes em todo o Brasil


Imagem: ReproduçãoClique para ampliarCarlos Costa(Imagem:Reprodução)Carlos Costa
A Telexfree está impedida de fazer pagamentos aos seus divulgadores, bem como de cadastrar novos participantes. A decisão vale para todo o Brasil e para o exterior. A Justiça do Acre aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado de que o negócio, apresentado como um sistema de telefone por internet (VoIP, na sigla em inglês), trata-se na verdade de uma pirâmide financeira disfarçada. Em Teresina centenas de pessoas aderiram ao sistema na esperança de ganhar muito dinheiro e dezenas de representantes se espalham pela cidade.

Os bens de Carlos Costa e Carlos Wanzeler, sócios administradores da Ympactus Comercial LTDA – empresa que opera a Telexfree – estão bloqueados pela decisão da juíza  da 2ª Vara Cível de Rio Branco, Thaís Queiroz Borges de Oliveira Abou Khalil.

A suspensão dos pagamentos e dos novos cadastros vale até que a ação principal seja julgada, o que não tem data para ocorrer, segundo informação divulgada por assessores da juiza.

A propaganda  da Telexfree anuncia que se trata de  um sistema de telefonia pela internet que utiliza o marketing multinível para fazer a venda dos pacotes VoIP. É possível atuar como vendedor e como divulgador. Nesse último caso, o interessado deve pagar uma taxa de adesão e fazer anúncios na internet. Os vencimentos variam de acordo com o número de anúncios colocados, mas também com a quantidade de novos divulgadores angariados para a rede.

A Telexfree passou a ser investigada pelo Ministério da Justiça depois que diversos Procons do País foram consultados sobre o sistema .Em  Teresina as pessoas estavam se desfazendo de seus patrimônios e até de jóias para investir no sistema.

Em março, o Ministério da Fazenda informou que o modelo não é sustentável e sugeriu que o negócio se trata de uma pirâmide financeira, por depender do dinheiro dos novos aderentes para pagar os antigos, e não da venda dos pacotes VoIP.

Nos Estados Unidos, onde a empresa foi fundada, a Telexfree Inc. contratou em março um advogado que atuou em pelo menos dois casos de pirâmide financeira desmantelados pela Justiça.

Carlos Costa colocou um video na internet dizendo que a empresa ainda não foi comunicada da decisão judicial e se isto de fato aconteceu vai contestá-la através de sua assessoria jurídica.

Prejuízo

De acordo com explicações de um ex-divulgador da Telexfree em Teresina, o foco do sistema é o recrutamento de pessoas.Segundo ele e outros divulgadores pelo país inteiro, preferiram abandonar a atividade,  pois é um negócio que que não tem sustentabilidade, na hora que não tiver mais gente para entrar, a cadeia quebra e as pessoas vão ficar no prejuízo.

Em entrevista exclusiva ao portal iG em março, um dos sócios da Ympactus, Carlos Costa, afirmou que a empresa tinha mais de 450 mil associados. Seu advogado, Horst Fuchs, falava em 600 mil.

Segundo a promotora Nicole, apenas no Acre são 70 mil cadastrados e, se cada uma tivesse que vender pelo menos 10 pacotes VoIP como é previsto, praticamente toda a população do estado teria de adquirir o produto.


Exclusivas



O fim do modelo
A população foi às ruas e decretou o fim do modelo de político esperto, cheio de manhas, escorregadio e sorrateiro que entra na atividade apenas para ganhar dinheiro e empregar a família inteira e boyar um "laranja" para dirigir sua construtora.

Certa imnprensa
E não pensem que não vai sobrar para certa imprensa brasileira, pusilânime, descompromissada com a denúncia de irregularidades, que só serve para camuflar a maracutaia, que vai sim, mais cedo ou mais tarde.

Previsão

Tenho o costume, por que me faz bem, de nunca exaltar as minhas próprias qualidades, se é que as tenho.Coisa que aprendi em casa, com meu espírito e com a vida, mas vou fazer um registro apenas como contribuição para quem está chegando na profissão sem muito ânimo: no último sábado, ao meio dia, num restaurante da zona leste de Teresina, para um delegado da polícia federal aposentado e para um jornalista/administrador, praticamente antecipei o que aconteceria neste país.

O estopim

Fiquei certo de que algo parecido às manifestações poderia estourar no Brasil, depois que vi cerca de 100 pessoas enfurecidas,  na Avenida Kenedy, após a polícia prender dois assaltantes que haviam entrado numa farmácia,fazerem o seguinte côro: "entreguem eles para nós que vamos fazer justiça".

Linchamento
Enfurecidos, os populares atacavam duramente a justiça do Piauí, e pediam que os policiais lhes entregassem os dois assaltantes, que estavam apavorados, algemados e sentados dentro da caçamba da viatura policial.

Ali, impressionado com aqueles gritos e com a fúria dos populares com a justiça, entre pessoas vestidas modestamente e outras até com camisas de griffe, não tive  dúvidas de que a mesma coisa deveria estar ocorrendo em todo o Brasil.

Exposição
Fui informado durante as manifestações de ontem, na Avenida Frei Serafim, de que está se formando em Teresina, um grupo de cidadãos com a missão de revelar através de cartazes, panfletos e até pixações, os nomes de todas as autoridades judiciais que assinarem  alvarás de soltura para latrocidas e traficantes.
Os nomes seriam precedidos de um histórico sobre a autoridade.

Mancha na história
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil agride a história da entidade ao se declarar a favor da PEC da Impunidade, que retira poderes de investigação do Ministério Público.
A quem interessa essa linha de posicionamento?

"Algumas pendências"
Comenta-se cada vez mais que o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado, trabalha para ser ministro da Justiça num eventual segundo governo Dilma.
Sabendo disso um desafeto dele em Teresina fez o seguinte comentário:"primeiro ele precisa resolver algumas pendências...".
Perguntei, mas ele não quis revelar a que "pendências" se referia.


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