"Hoje está tudo bem...e amanhã...?"
Com esta frase, implorando socorro imediato, o gerente da agência do Banco do Brasil de Miguel Alves Ademyston Rodrigues Alves, de 34 anos, encerrou o comunicado que fez por escrito à superintendencia do BB em Teresina, e aos colegas gerentes de agências de municípios vizinhos, sobre os seus temores de que acontecesse um assalto ao estabelecimento que dirigia. Ele terminou morrendo em circunstâncias ainda não completamente esclarecidas.
No comunicado Ademyston relaciona uma série de fatos que o levaram à conclusão de que a agência que dirigia estava prestes a ser assaltada mas mesmo assim a superintendência do Banco do Brasil não se sensibilizou e a agência continuou funcionando sem um esquema de segurança capaz de inibir a ação de criminosos.
No dia 30 de abril, às 10h5min, cinco homens a invadiram, levaram Ademyston e um terceirizado como refens,foram perseguidos por policiais que se encontravam disfarçados e três deles mais o gerente acabaram mortos no inicio da estrada que leva ao município de Barras.
Fechou a agência
Preocupado não apenas com a sua vida Ademyston chegou a fechar a agência do BB de Miguel Alves na sexta-feira, dia 17 de abril, tão claros eram os sinais de que um assalto poderia ocorrer. Pessoas residentes em Miguel Alves e colegas de trabalho o advertiram de que estranhos com carros desconhecidos estavam circulando na cidade. Ele também soube que dois homens desconhecidos vendiam abacaxis na porta da agência e passou todas as informações para a superintendência.
Um desses falsos vendedores de abacaxis seria reconhecido como integrante do bando que invadiu a agência atirando e prometendo matar aqueles que não se comportassem como mandavam.
Superintendente expulsa
No dia seguinte à morte do gerente, a representante da superintendência do Banco do Brasil em Teresina conhecida como Laura, numa tentativa formal de demonstrar o apoio da direção do BB, acabou expulsa da casa de Ademyston em Teresina por dona Sandra, a jovem viuva que só permitiu que ficassem dentro de sua residência os colegas que considerava verdadeiros amigos de seu marido.
Mesmo profundamente abalada e dizendo que estava revoltada com o mundo, dona Sandra teve forças suficientes para rechaçar todas as demonstrações mecânicas de solidariedade e apoio partidas de funcionários do BB que foram à sua residência no Jardim do São Critovão representando a direção do banco.
Com esta frase, implorando socorro imediato, o gerente da agência do Banco do Brasil de Miguel Alves Ademyston Rodrigues Alves, de 34 anos, encerrou o comunicado que fez por escrito à superintendencia do BB em Teresina, e aos colegas gerentes de agências de municípios vizinhos, sobre os seus temores de que acontecesse um assalto ao estabelecimento que dirigia. Ele terminou morrendo em circunstâncias ainda não completamente esclarecidas.
No comunicado Ademyston relaciona uma série de fatos que o levaram à conclusão de que a agência que dirigia estava prestes a ser assaltada mas mesmo assim a superintendência do Banco do Brasil não se sensibilizou e a agência continuou funcionando sem um esquema de segurança capaz de inibir a ação de criminosos.
No dia 30 de abril, às 10h5min, cinco homens a invadiram, levaram Ademyston e um terceirizado como refens,foram perseguidos por policiais que se encontravam disfarçados e três deles mais o gerente acabaram mortos no inicio da estrada que leva ao município de Barras.
Fechou a agência
Preocupado não apenas com a sua vida Ademyston chegou a fechar a agência do BB de Miguel Alves na sexta-feira, dia 17 de abril, tão claros eram os sinais de que um assalto poderia ocorrer. Pessoas residentes em Miguel Alves e colegas de trabalho o advertiram de que estranhos com carros desconhecidos estavam circulando na cidade. Ele também soube que dois homens desconhecidos vendiam abacaxis na porta da agência e passou todas as informações para a superintendência.
Um desses falsos vendedores de abacaxis seria reconhecido como integrante do bando que invadiu a agência atirando e prometendo matar aqueles que não se comportassem como mandavam.
Superintendente expulsa
No dia seguinte à morte do gerente, a representante da superintendência do Banco do Brasil em Teresina conhecida como Laura, numa tentativa formal de demonstrar o apoio da direção do BB, acabou expulsa da casa de Ademyston em Teresina por dona Sandra, a jovem viuva que só permitiu que ficassem dentro de sua residência os colegas que considerava verdadeiros amigos de seu marido.
Mesmo profundamente abalada e dizendo que estava revoltada com o mundo, dona Sandra teve forças suficientes para rechaçar todas as demonstrações mecânicas de solidariedade e apoio partidas de funcionários do BB que foram à sua residência no Jardim do São Critovão representando a direção do banco.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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